De acordo com a FASB (Financial Accounting Standards Board), o controle interno consiste num conjunto de políticas e procedimentos desenvolvidos para garantir o bom funcionamento de todas as operações que se dão dentro — e para dentro — de uma organização. Show
Visando te auxiliar na missão de estabelecer o controle interno na sua rede de franquias, a Central do Franqueado preparou um artigo completo sobre o tema. Não perca! O que você verá nesse artigo:
O controle interno é um planejamento organizacional, os métodos e os procedimentos adotados dentro de uma empresa com o objetivo de salvaguardar seus ativos. Além disso, visa garantir a adequação e o suporte dos dados contábeis, promover a eficiência operacional, encorajar a adesão às políticas definidas pela direção etc. O controle interno deve — e essa é uma de suas maiores responsabilidades — monitorar os processos-chave e críticos, verificando, através de suas revisões periódicas, se os controles praticados pelo gestor atendem as necessidades do processo em questão. Além disso, a área de controle interno deve informar a direção da organização sobre os resultados dos planos de ação estabelecidos para cada um dos riscos diagnosticados. A auditoria gerencial — um exemplo de ação de controle interno — avalia o nível de segurança dos controles internos existentes na empresa, sugere e recomenda a implantação ou melhoramento de mecanismos internos de prevenção. Também, funciona assessorando a administração da empresa ao identificar a existência, deficiência, falha ou não cumprimento do controle interno. Para isso, o auditor deverá ter conhecimento da funcionalidade e aplicação desses mecanismos na empresa. Em suma, o controle interno é um conceito muito amplo e tende a se manifestar de forma diferente de uma empresa para a outra, de acordo com a necessidade da marca e o entendimento dos gestores. Para esclarecer as possibilidades dessa área, preparamos um guia com os tipos de controle interno. Confira! Tipos de controle internoA Exposição de Normas de Auditoria nº 29 (ENA 29) estabelece que o sistema de controle interno de uma empresa se decompõe em dois grupos: os de natureza contábil e os de natureza administrativa. Os controles contábeis compreendem o plano de organização e todos os sistemas, métodos e procedimentos relativos à salvaguarda dos bens, direitos e obrigações, bem como à fidedignidade dos registros financeiros. Exemplos:
Já os controles administrativos compreendem o plano de organização, os sistemas, métodos e procedimentos pela direção com a finalidade de contribuir para a eficiência operacional, obediência a diretrizes, políticas, normas e instruções da administração. Exemplos:
Os programas que uma empresa desenvolve para o treinamento e desenvolvimento de seu pessoal tem por finalidade contribuir para que tenhamos pessoas mais capacitadas. Isso ocasiona em uma menor quantidade de erros durante a execução de suas funções e colabora para a maior qualidade no fluxo de transações da empresa. A importância do controle em sua rede de franquiasA importância do controle interno pode ser entendida a partir do momento em que se verifica que ele pode garantir a continuidade do fluxo de operações que compõem o dia a dia das empresas. Assim, a contabilidade dos resultados gerados por tal fluxo assume vital importância para os empresários que se utilizam dela para tomada de decisões. Entende-se então que, todas as empresas que têm controle interno adequado podem ter — com grande exatidão — as informações necessárias para uma gestão de extrema qualidade. Auxiliando os administradores no aperfeiçoamento das operações e na busca de suas metas e objetivos. Também auxiliam aprimorando a eficiência dos processos produtivos com redução de custos e melhoria na qualidade dos produtos e serviços, tornando a empresa cada vez mais competitiva no mercado. Como dito, o controle interno representa os procedimentos ou rotinas cujos objetivos são proteger os ativos, produzir dados contábeis confiáveis e ajudar na condução ordenada dos negócios da empresa. Dessa forma, a área serve para unificar e representar os controles contábeis e administrativos de maneira clara e prática. Isto é, o controle interno gira em torno dos aspectos administrativos, que influencia diretamente sobre os aspectos contábeis. Assim, é preciso considerá-los algo único, a fim de determinar um aspecto de controle interno adequado. Dessa forma, as organizações devem manter um sistema de controle interno eficiente, que possibilite a detecção de eventuais falhas, erros ou fraudes, para que sejam tomadas as providências cabíveis, evitando prejuízos à empresa. Para exemplificar melhor, a importância dos sistemas de controles internos pode ser definida considerando os seguintes fatores: Tamanho e complexidade da organizaçãoQuanto maior a empresa, mais complexa é a sua organização estrutural e a tarefa de controlar as operações eficientemente. A administração necessita de relatórios e análises corretas, que reflitam a situação real das transações da empresa. ResponsabilidadesA responsabilidade pela salvaguarda dos ativos da empresa e pela prevenção de perdas, erros e fraudes é da administração. A manutenção de um sistema de controle interno adequado é indispensável para que as responsabilidades sejam executadas corretamente. Caráter preventivoUm sistema de controle interno que funcione adequadamente constitui a melhor proteção para a empresa. As rotinas de verificação e revisão são características importantes de um bom controle interno, pois atuam reduzindo a possibilidade de erros ou tentativas fraudulentas que permanecem por muito tempo escondidos. Com isso, permite à administração ter maior confiança nas informações e demais dados gerados pelo sistema. A importância desses sistemas para uma empresa é que o controle pode ser entendido como a última etapa de um processo administrativo. 3 dicas para estabelecer um bom controle internoAgora que você conhece o conceito em seus pormenores, vamos pensá-lo e analisá-lo na prática. São vários os passos que devem ser seguidos para o estabelecimento pleno do controle interno na sua rede, sempre levando em conta os mais diferentes níveis de planejamento — estratégico, tático e operacional. Confira o passo a passo que a Central do Franqueado preparou especialmente para você! 1 – Definir um ambiente de controleA definição de um ambiente de controle está relacionada ao desenvolvimento de uma estrutura que envolve, de maneira geral, o local e as regras sobre as quais o controle será empregado. Isto é, a definição de um espaço propício para a implementação de medidas de controle interno, onde os colaboradores reconheçam a necessidade de incluí-lo no mindset e execução de quaisquer tarefas. O controle só é efetivo quando os colaboradores de uma rede sabem quais são suas responsabilidades e, além disso, apresentam consciência, competência e comprometimento com a marca e sua saúde interna. Ou seja, quando há um ambiente de controle bem definido. 2 – Fazer avaliações de riscoAs principais funções do controle interno estão alinhadas aos objetivos da empresa na qual são empregadas. Desse modo, a existência de objetivos bem definidos é um pré-requisito para a existência dos controles internos. Se a rede não tem objetivos — e, por definição, metas —, atividades de controle não são necessárias. O que chamamos de avaliação de riscos, então, se refere à atividade de identificação dos riscos associados ao não cumprimento das metas e ao não atingimento dos objetivos previamente estabelecidos pelos gestores da marca. É fundamental que se pense no maior número de possibilidades possíveis, a fim de se preparar para cenários negativos e, a partir disso, preparar estratégias de contenção de danos. 3 – Monitorar todo o processoPara além de definir um planejamento e segui-lo à risca, é importante investir e prestar atenção em sua manutenção. Desse modo, é necessário refazer a avaliação dos controles internos ao longo do tempo, uma vez que este é o mais importante indicador de sua eficácia. Para além das avaliações eventuais, o monitoramento deve ser feito diariamente através de um acompanhamento contínuo das atividades. O método utilizado pode — e deve — variar. Alguns exemplos são a autoavaliação, as auditorias e as já citadas avaliações eventuais. Qual é a importância do controle interno?Os controles internos ajudam a prevenir erros e irregularidades, por isto, um planejamento organizacional de todos os métodos e procedimentos adotados dentro de uma empresa devem ser elaborados, com a finalidade de identificar quais controles internos são mais apropriados para cada empresa.
Quais as principais finalidades do controle interno?A função de controle interno dentro de uma empresa é responsável por manter a eficácia operacional, gerar relatórios confiáveis sobre o desempenho e garantir a conformidade. Muitas vezes, no entanto, os controles internos têm acesso deficiente a dados consistentes que os permitam realizar essas funções.
Qual a importância do controle interno na Auditoria Interna?O controle interno é de suma importância, pois o mesmo define-se em um plano de organização e procedimentos determinados pela entidade como forma de proteger seus bens e manter a confiabilidade de seus registros e demonstrações contábeis dando maior garantia que seus objetivos irão ser atingidos.
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