Qual é a diferença entre um historiador e um professor de História?

Grátis

14 pág.

Qual é a diferença entre um historiador e um professor de História?

  • Denunciar


Pré-visualização | Página 3 de 4

a História Oficial.
4) Um professor de história, a fim de facilitar a compreensão de seus alunos sobre o local em que vivem, levou-os a visitar o entorno escolar, mostrando como a presença de determinadas características geográficas, como a proximidade com o mar, influenciam no cotidiano da vida das pessoas. Um dos alunos questionou afirmando que aquilo não seria conteúdo de aula de história, mas de geografia.
Marque a alternativa que demonstra qual o melhor argumento que o professor poderia utilizar para responder ao aluno:
1.A compreensão da história do bairro em que se mora só é importante quando são encontradas evidências escritas da existência da vida de uma sociedade antiga ali, caso contrário não seria tema de pesquisa para o historiador, apenas para o geógrafo
2.Realmente, não há relação entre a história e a geografia esta aula seria apenas um passeio para descontrair, pois cada ciência possui os seus objetos.
3.A história é uma ciência que trabalha apenas com a geografia, por isso a importância do passeio.
4.O meio não é fator importante para as relações sociais, embora influencie no cotidiano das pessoas.
5.É preciso trabalhar de forma interdisciplinar história e geografia é apenas uma das possibilidades de ciências que se complementam, pois ambas estudam as relações humanas.
5) A diferença entre os termos "história" e "historiografia" é:
1.O primeiro pode ser entendido como o passado em si, enquanto o segundo como uma coleção de histórias.
2.O primeiro pode ser entendido como uma fábula, enquanto o segundo é a produção do saber histórico.
3.O primeiro pode ser entendido como o que foi escrito pelo passado, enquanto o segundo se refere aos escritos dos historiadores.
4.O primeiro pode ser entendido como o que foi escrito sobre o passado ou o próprio passado, enquanto o segundo se refere aos escritos dos historiadores.
5.O primeiro pode ser entendido como uma fábula, enquanto o segundo como uma coleção de histórias.
6) "Toda pesquisa histórica é articulada a partir de um lugar de produção sócio-econômico, político e cultural. Implica um meio de elaboração circunscrito por determinações próprias: uma profissão liberal, um posto de estudo ou de ensino, uma categoria de letrados etc. Encontra-se portanto, submetida a opressões, ligada a privilégios, enraizada em uma particularidade. É em função desse lugar que se instauram os métodos, que se precisa uma topografia de interesses, que se organizam os dossiers e as indagações relativas aos documentos." 
CERTEAU, Michel de. A operação histórica. In: LE GOFF, Jacques e NORA, Pierre. História: Novos Problemas. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 3ª Ed., 1988.p. 18. 
Qual é o "lugar social" onde é produzido o saber da história?
1.Na política, onde a história consegue estabelecer a relação passado-futuro sem subjugar a subjetividade do pesquisador.
2.Na sociedade, onde o historiador é mais um ator social e político por isso apto a conectar o passado ao presente através das carências de seu objeto de estudo.
3.Nos arquivos, onde os historiadores entram em contato com as fontes que lhes permitem escrever sobre o passado.
4.Na universidade, onde o historiador encontrará os leitores que legitimarão seu trabalho, subordinando-o a regras e práticas específicas.
5.Nas bibliotecas, onde é possível ter acesso a um extenso número de produções historiográficas sobre diversos temas.
7) Assinale a alternativa que melhor define este pensamento expresso por Lucian Goldman: "Do ponto de vista da ação sobre o pensamento científico, as diferentes perspectivas e ideologias não se situam no mesmo plano. Certos juízos de valor permitem maior compreensão da realidade do que outros."
1.Reconhece que todo conecimento é subjetivo
2.Afirma e reconhece que há possibilidades de escolha entre diferentes métodos na abordagem do real
3.Desconhece a existência do real
4.Nega a importância da realidade sobre a escolha metodológica
5.Reconhece a incapacidade da ciência em empregar métodos objetivos
8) "História ciência do Homem, ciência do passado humano. E não, de modo nenhum, ciência das coisas e dos conceitos."
FEBVRE, Lucien. Combates pela historia. Lisboa: Presença, 1989. P. 23
Nesta afirmativa:
1.O autor defende a história como ciência, ainda que não tenha os mesmos métodos das chamadas ciências naturais
2.O autor não reconhece as ciências naturais como ¿ciência¿, já que estão pressas as coisas e aos conceitos
3.O autor funda um novo paradigma científico, baseado no empirismo, característico das ciências humanas
4.O autor defende o paradigma tradicional de ciência como experimentação
5.O autor repudia a idéia de história como ciência, já que esta não pode ser limitada
1.Sobre a Revista dos Annales foi fundada por March Bloch e Lucian Febvre em 1929, marque a alternativa correta:
1) Valorizavam apenas a história política tida como a única capaz de compreender o desenvolvimento das organizações sociais.
2) Não promovia a interdisciplinaridade. 
3) limitavam-se apenas ao uso de fontes escritas. 
4) promoviam a substituição da tradicional narrativa de acontecimentos por uma história-problema.
2.Marque, dentre as alternativas abaixo, a que melhor expressa as críticas presentes na historiografia dos Annales em relação à historiografia do século XIX:
1) O historiador não deve ser indiferente as suas fontes, deve confrontar suas hipóteses com os documentos coletados. 
2) Ao historiador cabe limitar-se apenas à transcrição de documentos. 
3) O historiador deve ser objetivo, não interpretando o fato, apenas transcrevendo-o. 
4) O pesquisador em história deve deter-se a análise de fontes oficiais ligadas a história política do Estado nacional.
1.Sobre a Segunda Geração da Escola dos Annales, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa corrreta.
1) A Segunda Geração dos Annales propõe a coabitação de uma tendência única, que via a história como algo a ser quantificada, principalmente através de sua relação com a Geografia e seu diálogo com a Filosofia. 
 2) Analisa a história a partir do paradigma do iluminismo, com ênfase para a compreensão das principais obras dos iluministas franceses, buscando no passado explicações para o presente. 
 3) A Segunda Geração viveu um momento de otimismo científico, em um crescente diálogo com a geo-história, uma das características da história proposta pelo modelo braudeliano. 
 4) inaugura a fase da história das mentalidades e da história cultural, com ênfase para estudos de comunidades pequenas como forma de representação da história em migalhas, fator preponderante nessa fase dos Annales e que foi totalmente negligenciado durante a terceira fase dos Annales. 
 5) reforça as principais diferenças entre os historiadores da Revista dos Annales, separando-os em grupos específicos e estabelecendo os interesses de cada um dentro dos diferentes ramos da história, com ênfase para um retorno as obras de Bloch e Febvre como referências para pensar a história quantitativa e global.
2.Fernand Braudel concebeu a totalidade de uma civilização como definida pela união de seus três níveis de duração, do evento à estrutura e desta ao evento, cuja análise, descrição e articulação dariam o quadro de uma civilização. Essa análise propõe o desenvolvimento de:
1) uma história global. 
2) uma história ligada à filosofia. 
3) uma ciência histórica. 
4) uma história, a priori, amparada no positivismo. 
5) uma práxis histórica totalizante.
1.A terceira geração dos annales, segundo Peter Burke, é caracterizada, sobretudo :
1) Pelo estruturalismo 
2) Pela fragmentação e multiplicidade de métodos e abordagens 
3) Pelo retorno da narrativa 
4) Pelo Novo enfoque dado ao campo político 
5) Pela incorporação de conceitos sociológicos
2.Fenômenos eleitorais, partidos políticos, eleições, opinião pública são temas de uma nova história política que vem sendo resgatada desde a década de 1970. Essa nova história política diferencia-se da história política praticada no século XIX pois:

Qual a diferença entre um historiador e um professor de História?

O professor deve ser o instigador, ok. Ao historiador junto dele cabe o lado técnico. É ele quem deve buscar a melhor informação e a melhor forma de passa-la. É o lado historiador que vai se especializar, atualizar, comparar e escolher o melhor material.

Quem é professor de História e historiador?

Mas não é bem assim que funciona, e aliás, “escrever” História e ensinar História também já não é uma distinção correta entre as funções dos dois. Hoje, um projeto de lei define claramente (nem tanto assim) quem é ou pode ser chamado de historiador, e claro, atribui à função de professor aqueles que de fato ensinam.

Qual é o papel do professor de História?

O professor de história é um auxiliador no processo de aprendizagem do aluno, transmitindo o conteúdo de maneira adequada, considerando a idade, capacidades e limitações dos alunos, além disso, o professor deve considerar fatores externos que envolvem a aprendizagem da disciplina de história como a cultura, localidade, ...

Quem é o professor de História?

O Professor de História é um profissional com diploma de nível superior em História, na modalidade licenciatura, que está apto a lecionar essa disciplina em escolas e universidades.