Qual é a importância das emoções e dos sentimentos na tomada de decisão?

As crianças com um elevado índice de inteligência emocional, conseguem não só reconhecer e gerir os seus próprios sentimentos, como também são capazes de compreender os estados emocionais do

27 SET 2020 · Leitura: min.

Na vida, as emoções podem ser como os ventos que sopram contra a nossa direção. A inteligência emocional (QE) permite-nos manter as emoções sob controle, em vez de deixá-las governar a nossa vida. Uma chave para a inteligência emocional é entender que os nossos sentimentos, são uma responsabilidade nossa.

As crianças com um elevado índice de inteligência emocional, conseguem não só reconhecer e gerir os seus próprios sentimentos, como também são capazes de compreender os estados emocionais dos outros. Mas em algumas situações, as crianças podem apresentar alterações ao nível da auto regulação das emoções, o que leva a alterações em diversas áreas do seu desenvolvimento. É essencial que os pais possam ajudar as crianças a compreender e a gerir os seus sentimentos e emoções, promovendo assim uma maior autonomia e segurança no processo de tomada de decisões. Neste sentido, os pais devem discutir com os filhos sobre os diversos sentimentos e emoções que possam surgir, permitindo à criança o acesso a informações importantes sobre a forma como se sentem e como reagem em situações onde as emoções assumem um papel primordial. Neste processo, é importante não induzir a criança a perceber as emoções sobre o ponto de vista do adulto, mas sim dar espaço para que a criança possa internalizar o que sente, organizar os sentimentos e dar uma resposta adequada à situação, sem gerar qualquer tipo de confusão ou dúvidas sobre aquilo que está a sentir.

Na verdade se pensarmos um pouco, quanto tempo passamos a ensinar os nossos filhos a identificar as suas emoções e aquilo que as desencadeiam? Quanto tempo passamos, ensinando-lhes empatia ou auto-regulação? Possivelmente mais do que pensamos, mas, mais do que provável, não o tempo suficiente, especialmente se olharmos para o tempo que passamos a ensinar outras formas de inteligência. A inteligência emocional é uma parte vital do sucesso e da motivação, devendo ser tida como algo essencial no processo de crescimento pessoal.

Colocar nomes aos sentimentos, pode ajudar a criança a aprender a comunicar o que está sentindo, para que não acumule sentimentos desconhecidos para ela. Como pais, temos a tendência em definir o que as crianças estão sentindo antes que eles o façam. A criança deve aprender a identificar primeiro a emoção e de seguida, expressar o que está sentindo. Para que as crianças possam ser emocionalmente inteligentes, os pais precisam de saber transmitir à criança o quanto é essencial ter as suas emoções bem geridas. Dê à criança exemplos de como você se sente em determinadas situações e por que escolheu lidar com essa situação dessa forma. Ouça com atenção quando o seu filho está frustrado. Dando tempo suficiente e estímulo, a criança vai perceber que todos os sentimentos e emoções são importantes para crescerem de forma harmoniosa e vão, acima de tudo crescer sentindo que o poder de alterar sentimentos e respostas desadequadas está dentro delas. O poder de decisão é individual e quanto maior a capacidade em regular as emoções, maior é a capacidade da criança ser responsável e atenta ao longo do seu processo de crescimento.

"Na última década, a ciência redefiniu a importância que as emoções desempenham nas nossas vidas. Os pesquisadores descobriram que, mesmo mais do que o QI, a consciência emocional e a habilidade para lidar com sentimentos pode determinar o sucesso e bem estar em todas as esferas da vida, incluindo nas relações familiares."

John Gottman, Raising an Emotionally Intelligent Child

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A tomada de decisão envolve razão e emoção — nossas escolhas, antes de serem racionalizadas, são motivadas pelo inconsciente. Neste texto, definimos razão e emoção, esclarecemos de que maneira as decisões são tomadas e oferecemos dicas para equilibrar os dois opostos.

Em uma tomada de decisão, razão ou emoção deve prevalecer? Em primeiro lugar, seria ingenuidade acreditar que nossas emoções não influenciam nossas escolhas, afinal, o que sentimos de positivo ou negativo pode nos levar a superestimar ou subestimar as consequências de nossas atitudes.

Contudo, é necessário haver um equilíbrio entre sentimento e lógica para que as decisões sejam de fato benéficas.

Isso porque nem sempre é recomendável escolher por impulso, como acontece quando somos motivos exclusivamente pela emoção. muitas vezes, o aconselhável é listar os prós e contras de determinada ação, antes de optar por ela.

Neste artigo, será abordado o que é a razão, o que são as emoções e como tomamos decisões. Além disso, serão apresentadas dicas para alcançar o equilíbrio entre razão e emoção no momento da tomada de decisão. Acompanhe.

O QUE É A RAZÃO?

Antes de entrar na questão central do texto, o equilíbrio em uma tomada de decisão entre ação e emoção, é necessário esclarecer o significado das duas palavras.

A palavra razão vem do latim ratio e significa divisão. A expressão pode ser definida por meio de diferentes conceitos, a partir de olhares relacionados, por exemplo, à matemática e à filosofia.

Enquanto na primeira a razão é relação que existe entre dois valores de uma mesma grandeza, para a filosofia trata-se de uma consciência moral e intelectual que proporciona objetivos guiados pela ética para as ações dos homens e é também o que os distingue dos animais.

Uma das definições do dicionário on-line Michaelis, por sua vez, aponta que razão é a capacidade humana de conhecer, julgar e agir conforme certos princípios.

O QUE SÃO AS EMOÇÕES?

Segundo estudos científicos, as emoções têm origem orgânica. São estados mentais provocados por mudanças que ocorrem em nossos organismos quando sentimos mudanças externas, devido à necessidade de adaptação.

Muitas vezes, geram ações impensadas, mas também são úteis para a sobrevivência, por exemplo, é o que ocorre quando o sentimento de medo nos faz recuar diante de um sinal de perigo.

As experiências dos antepassados ocasionadas pela necessidade de sobreviver aos ambientes é prova disso.

Entre as emoções básicas encontradas em várias culturas, destacam-se: desprezo, raiva, nojo, susto, tristeza, felicidade e medo. Diferentes culturas ainda retratam emoções distintas, entre elas vergonha e culpa.

Para a psicologia, sentimento e emoção não são sinônimos. Os sentimentos são resultantes das emoções.

Do ponto de vista evolucionista, as emoções principais dos indivíduos são: comer, reproduzir e sobreviver.

COMO TOMAMOS DECISÕES?

 Nossas ações são decididas com cerca de 10 segundos de antecedência. É o que diz um estudo de John-Dylan Haynes sobre tomada de decisão e sua relação com a razão e a emoção.

A pesquisa de Haynes sugere, portanto, que antes desta informação chegar à nossa mente, já decidimos o que vamos fazer, ou seja, as escolhas que fazemos são diretamente influenciadas pelo inconsciente.

Sendo assim, a limitação do consciente pode fazer as pessoas agirem de maneira impensada ou, até certo ponto, inexplicável, cedendo a tentações ou recuando por motivos aparentemente infundados.

DICAS PARA EQUILIBRAR EMOÇÃO E RAZÃO NA TOMADA DE DECISÃO

Se você está diante de uma escolha importante, é fundamental, neste momento, questionar-se sobre o quanto sua tomada de decisão é movida pela razão e pela emoção. A pergunta — difícil de responder — é: estou decidindo de maneira racional ou me deixando levar pelas emoções?

Na verdade, mesmo a pessoa mais calculista teria dificuldades em afirmar que suas opções são feitas de maneira 100% racional, porque o ser humano, por essência, é composto também por emoções.

Ao mesmo tempo, deixar-se guiar exclusivamente pela emoção pode provocar problemas, independentemente se a decisão a ser tomada diz respeito à vida profissional ou à esfera pessoal.

Mas, como é possível saber se a escolha está sendo feita por meio da razão ou não? A seguir, traremos dicas que irão facilitar essa análise e permitir o equilíbrio na tomada de decisão ente razão e emoção. Confira:

  1. Antes de tomar uma decisão, elenque seus aspectos positivos e negativos

Escolhas, em geral, têm pontos negativos e positivos. Sendo assim, antes de optar, é importante listar todos os prós e contras, sem exceção, da decisão a ser tomada.

Dessa forma, será possível avaliar suas consequências com antecedência e agir de maneira mais consciente.

  1. Avalie o que você estará renunciando ao decidir por algo

Cada decisão que fazemos implica em uma renúncia. Nesse sentido, é preciso avaliar o que se está perdendo ou deixando de ganhar ao fazer determinada escolha. Assim, é possível tomar a decisão mais acertada, levando em conta perdas e ganhos.

  1. Procure analisar os fatos

Analise os fatos e, se for o caso, os números envolvidos na decisão de maneira minuciosa. Dessa forma, as chances de tomar qualquer decisão precipitada serão reduzidas.

E você, é mais movido pela razão ou pelas emoções? Comente! Você ainda pode dar sua opinião sobre o artigo e sugerir temas a serem abordados nas próximas publicações.

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Qual é a importância das emoções e dos sentimentos na tomada de decisões?

Sem o uso das nossas emoções, nossa capacidade de tomar decisões coerentes fica consideravelmente comprometida. Isto acontece porque as emoções funcionam como um guia, facilitando as escolhas que fazemos em nossa vida.

Qual a importância das emoções e sentimentos?

As emoções fornecem informações sobre a importância dos estímulos exteriores e interiores do organismo, e também, sobre as situações-problema onde os indivíduos se encontram envolvidos num determinado contexto.

Como vê o papel da emoção e da razão na tomada de decisões?

A tomada de decisão envolve razão e emoção — nossas escolhas, antes de serem racionalizadas, são motivadas pelo inconsciente. Neste texto, definimos razão e emoção, esclarecemos de que maneira as decisões são tomadas e oferecemos dicas para equilibrar os dois opostos.

Como as emoções afetam as decisões?

Se a nossa decisão é mais lógica, apela a métodos mais racionais, enquanto uma decisão emocional é geralmente mais rápida. De acordo com as nossas características individuais (mais emocional ou mais racional) e com a situação em si, tomamos decisões.