Em sua mensagem, Bonilha destacou que a conquista representa a vitória de uma mobilização que agregou os esforços “de um grande exército militante da saúde da criança, do aleitamento materno e do SUS e destacou a participação da RNPI, “agora fortalecida pela existência do Comitê do Ministério da Saúde de Especialistas e Mobilização Social para o Desenvolvimento na Primeira Infância”, acrescentou. A RNPI, por meio de Maria Thereza Marcilio, gestora institucional da Avante – Educação e Mobilização Social, reforça o coro que celebra a vitória anunciada por Bonilha. “Temos batalhado muito por uma atenção integral e integrada às crianças, especificamente para Primeira Infância. A aprovação da PNAISC possibilita que, ao invés de termos vários programas desarticulados voltados à saúde das crianças, termos isso tudo junto, possibilitando um atendimento articulado de mais longo prazo”, disse. A alegria do grupo de instituições que integram a RNPI é ainda maior por se reconhecerem como parte do processo de formulação da PNAISC em encontros como a Reunião do Comitê de Especialistas e de Mobilização Social do Ministério da Saúde para o Desenvolvimento Integral da Primeira Infância. Realizado em outubro, e contando com a presença de Maria Tereza Marcilio como representante da Rede, uma das pautas do evento foi a discussão sobre a criação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. “Uma das novidades apresentadas no evento foi a Caderneta da Criança que será usada no lugar do cartão de saúde ou de vacinação. Essa caderneta reúne dados do nascimento, do crescimento e desenvolvimento da criança, o que é um avanço no sentido dela passar a ser vista como ser integral e não em pedacinhos”, lembra Maria Thereza. PNAISC Mesmo de uma forma pouco sistematizada e fragmentada, ações, programas e politicas de saúde no campo da saúde da criança vêm sendo implementadas há décadas. O PNAISC foi criado para alinhar os esforços ainda dispersos, propondo a construção de uma estrutura com a qual se alcance o que era previsto em leis sancionadas há mais de 20 anos atrás, como a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A lei que cria a PNAISC contempla crianças e adolescentes menores de 16 anos. Seu objetivo é alcançar – nas três esferas da administração pública, contando com parceira da iniciativa privada, a sociedade e a família – o desenvolvimento integral da criança, respeitando os princípios da universalidade, integralidade e equidade. A nova política pretende sistematizar e articular as diferentes ações, programas e políticas existentes no campo da saúde da criança no país, com especial atenção à primeira infância e às áreas e populações de maior vulnerabilidade, visando reduzir a morbimortalidade e contribuir para um ambiente facilitador à vida e ao pleno desenvolvimento. Desta forma, a PNAISC deve ser o fio condutor do cuidado da criança, transversalizando as redes de atenção e suas ações voltadas à criança, integralizando-as por meio de estratégias como a definição de linhas de cuidado. O PNAISC traz a possibilidade para o Brasil se consolidar como um país que vem melhorando em relação aos cuidados com suas crianças e adolescentes, e que ainda apresenta grandes desafios nessa área a serem vencidos. O país, por exemplo, alcançou a meta do Objetivo do Milênio (ODM) nº 4, de reduzir em dois terços, até 2015, a mortalidade de crianças menores de 5 anos. A taxa foi reduzida em 77% em 22 anos (dados do UNICEF), mas ainda apresenta números incompatíveis com o nível de desenvolvimento econômico do país. Show
O Brasil assumiu, na Constituição Federal de 1988, a garantia do direito universal à saúde, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 1990, a proteção integral da criança, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Além disso, ratificou os mais importantes pactos, tratados e convenções internacionais sobre os direitos humanos da criança. ... A Política é excelente, mas precisa de recursos para ser implementada! Prof. Marcus Renato de Carvalho
Docente - Pesquisador UFRJ + aleitamento.com O Brasil assumiu, na Constituição Federal de 1988, a garantia do direito universal à saúde, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 1990, a proteção integral da criança, com o advento do Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA). Além disso, ratificou os mais importantes pactos, tratados e convenções internacionais sobre os direitos humanos da criança. ... A Política é excelente, mas precisa de recursos para ser implementada! Prof. Marcus Renato de Carvalho Qual é o objetivo da Política Nacional de atenção integral à saúde da criança e quais são seus 7eixos?Os sete eixos estratégicos da Política são: atenção humanizada e qualificada à gestação, parto, nascimento e recém-nascido; aleitamento materno e alimentação complementar saudável; promoção e acompanhamento do crescimento e desenvolvimento integral; atenção a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças ...
Quais as diretrizes objetivos e estratégias da Política Nacional de atenção integral à saúde da criança?Os princípios que orientam esta política afirmam a garantia do direito à vida e à saúde, o acesso universal de todas as crianças à saúde, a equidade, a integralidade do cuidado, a humanização da atenção e a gestão participativa.
Quais são os 2 principais objetivos gerais da Política Nacional de atenção integral à saúde da Mulher?Objetivos Gerais
promoção, prevenção e assistência e recuperação da saúde em todo o território brasileiro. Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie.
Quais são os principais objetivos da Política Nacional de atenção integral à Saúde do Homem?A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem trabalha com cinco eixos prioritários: acesso e acolhimento; paternidade e cuidado; doenças prevalentes na população masculina; prevenção de violência e acidentes; e saúde sexual e reprodutiva. Os homens vivem, em média, sete anos e meio a menos que as mulheres.
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