Índice do conteúdo - clique para navegarIntrodução Show
IntroduçãoO fósforo (Phosphorus - portador de luz) é um elemento químico de símbolo P, número atômico 15 (15 prótons e 15 elétrons) e massa atómica igual a 31. É um não-metal multivalente pertencente à série química do nitrogênio. Trata-se de um elemento quase imóvel no solo, muito reativo com diversos compostos minerais, e é essencial para a vida animal e vegetal, sendo absorvido pelas plantas na forma de íons HPO42- e/ou H2PO4-. Alguns estudos apontam que as reservas de fósforo ainda deverão durar aproximadamente 150 anos, e não existe outro elemento sucedâneo que possa substituí-lo. A maioria das reservas brasileiras são de origem ígnea, com presença acentuada de rocha carbonática. Sua concentração nos fertilizantes é expressa na forma de óxido (P2O5), mesmo que o P não esteja presente nos fertilizantes / absorvido pelas plantas nesta forma. É absorvido pelas plantas na forma de H2PO4-. O fósforo no soloExiste um grande predomínio de solos pobres em fósforo. Além disso, os solos têm muita “fome” pelo nutriente, de modo que 70 a 80% do que é aplicado vai para o solo (colóides, sais, óxidos de ferro e alumínio que “sequestram” o nutriente), e não para a planta. Desta forma, estes sítios devem ser preenchidos para que o nutriente fique disponível para as plantas. Além disso, o nutriente está sujeito a perdas por percolação e principalmente por erosão. Existem associações micorrízicaspara auxiliar as plantas na captação do nutriente, porém estas relações ainda não são bem estudadas a ponto de se estabelecer recomendações mais específicas. No solo, o fósforo tem uma atuação complexa. Este nutriente tem pouquíssima mobilidade e sofre interações com microrganismos e partículas de solo, principalmente as coloidais (minerais de argila ou orgânicas). Desta forma, o fósforo tem uma grande probabilidade de ser modificado na solução do solo para as formas menos disponíveis às plantas, reduzindo a absorção pelas raízes. Para evitarmos este problema, devemos nos atentar à escolha da fonte do fertilizante, tamanho de grânulos e localização do adubo em função do pH ideal do solo. Fertilizantes como superfosfato simples e triplo, MAP e DAP com elevada solubilidade em água devem ser preferencialmente aplicados em solos com pH em água variando de 6 a 6,5, na forma granulada aplicado em sulcos (localizada). No solo, o fósforo pode estar na fase inorgânica e orgânica. Nos solos mais argilosos, há um predomínio da forma inorgânica devido à maior presença de óxidos de ferro e alumínio. Nesta forma, grande parte do nutriente está adsorvido a argilominerais, óxidos de ferro e alumínio. Já na forma orgânica, encontra-se na matéria orgânica, biomassa microbiana, fosfolipídios, fosfato inositol etc. Os solos arenosos possuem menor capacidade de ligação com o nutriente, possuindo menor disponibilidade. Nestes solos, pode-se aumentar o teor de matéria orgânica, aumentando as cargas que irão reter o nutriente no solo. O fósforo nas plantasO fósforo é absorvido pelas plantas nas formas de ânion de H2PO4- e HPO42-. A função do fósforo está na formação de ácidos nucléicos, membranas, síntese de ATP, ADP e NADP, atuando diretamente na divisão celular, reprodução, metabolismo, armazenamento e transferência de energia. Contribui para o crescimento prematuro das raízes, qualidade de frutas, verduras, grãos e formação de sementes. A planta jovem absorve maiores quantidades de fósforo, ocorrendo rápido e intenso crescimento das raízes em ambientes com níveis adequados do nutriente. O teor médio de fósforo nas plantas é muito menor do que os teores de nitrogênio e potássio, se assemelhando às quantidades de cálcio, magnésio e enxofre (0,2 a 0,3%). Porém, aplica-se quantidades muito maiores justamente devido à "fome" do solo pelo nutriente. Os sintomas de deficiência (imagens abaixo) são plantas menos desenvolvidas, ficando menores (enfezamento), má fecundação e maturação tardia dos frutos. Nas folhas, os sintomas são observados em folhas mais velhas, através de cores verdes-escuras ou amareladas, que com o tempo tornam-se arroxeadas. Impactando diretamente na produtividade. Aplicação de fertilizante com fósforoDentro da nutrição das culturas comerciais, há a tendência de se aplicar o fósforo a lanço, na superfície do solo sem incorporá-lo, ganhando rendimento operacional tanto na semeadura quanto na aplicação do nutriente. Aplicar desta forma ou não se tornou um assunto de amplos debates, mas é fundamental entendermos o manejo e objetivos de curto e longo prazo para debatermos esta questão. É importante destacar que a aplicação a lanço pode resultar em eutrofização dos mananciais, diminuindo o valor dos produtos agrícolas no mercado internacional. Existe uma íntima relação entre o local de aplicação de fósforo e o crescimento das raízes, observando-se maior proliferação de raízes finas e longas nos locais onde há fósforo externo em maiores concentrações. Quando temos uma falta de fósforo no solo, a raiz tem maior dificuldade para se desenvolver, se enovelando no local onde o fósforo foi aplicado. Desta forma, é interessante manter os teores adequados de fósforo no perfil do solo, proporcionando melhor distribuição e quantidade de raízes em maior volume do solo. No momento de tomada de decisão quanto à aplicação do fósforo, é interessante termos um diagnóstico consistente da fertilidade do solo em fósforo e sua distribuição em profundidade no perfil, para depois definirmos a estratégia de aplicação do nutriente. As formas mais utilizadas para adicionar fósforo ao solo são:
Diretrizes para a localização do fósforo na adubação de manutençãoAs diferentes condições das áreas de produção e manejos do sistema irão nos responder qual a interpretação de fósforo no solo, fonte e dose correta, época correta e local correto de aplicação. Existem poucas pesquisas no Brasil que possam nos dar melhores orientações quanto à aplicação do nutriente, desta forma sugere-se alguns princípios gerais que facilitam a tomada de decisão em relação à localização do fósforo na adubação.
Sugerimos também assistir ao vídeo abaixo do canal "AgricOnline", em que o professor Daniel fala sobre as consequências do uso de fósforo e calcário na cova. Tipos de fertilizantes fosfatados
As fontes de fósforo também podem ser classificadas quanto à solubilidade, sendo solúveis em ÁGUA e CNA (MAP, DAP, superfosfato triplo e simples), ou solúvel em ácido cítrico (fosfatos naturais e termofosfatos). Observe a tabela abaixo, com as garantias mínimas de nutrientes em fertilizantes com fosfato. Tabela 1. Garantias mínimas de adubos minerais fosfatados (teores em %).
Fonte: IN Nº 39/2018. Em culturas com alto retorno econômico, nas quais o custo com fertilizantes representa uma menor porcentagem do custo de produção, geralmente opta-se por fosfatos de alta eficácia imediata, como os solúveis em água (por exemplo o MAP, superfosfato simples e superfosfato triplo). Fosfato naturalClique aqui para ler nossa página com mais informações detalhadas sobre o fosfato natural. O fosfato natural é um produto que pode apresentar diferentes níveis de solubilidade, sendo que, geralmente, os produtos que apresentam maior solubilidade são os de origem sedimentar e de natureza não-cristalina. Os que apresentam menor solubilidade (provenientes de rochas ígneas, que apresentam elevado grau de cristalinidade), de modo geral possuem maior efeito residual. Apesar de seu uso no Brasil ser muito inferior em relação às fontes convencionais mais solúveis, a prática de aplicação direta de fosfato natural como fertilizante apresenta algumas vantagens:
Quando comparamos os fosfatos naturais de baixa solubilidade com um superfosfato triplo, a comparação não deve ser feita em 1 ano, pois no primeiro ano o fosfato natural reativo pode estar em desvantagem, a depender da sua solubilidade. Assim, para produtos com baixa solubilidade, deve-se comparar em no mínimo 3 anos. Observe a tabela abaixo: Tabela 2. Eficiência dos fertilizantes fosfatados (Rendimento acumulado de soja)
Aplicados a lanço e incorporados no primeiro cultivo na dose de 160 kg/ha de P2O5 em solo do Cerrado. Fosfato natural Carolina do Norte. (Rein et al. 1994) Conforme a tabela, podemos perceber que, ao longo dos anos o fosfato natural ganhou eficiência, ultrapassando fosfatos solúveis. O motivo é que, ao longo do tempo, o fosfato solúvel passa por reações químicas o tornando menos disponível (inicialmente ele estava 100% disponível), ficando cada vez mais retido nos óxidos, tendendo a diminuir a sua solubilidade. Já o fosfato natural reativo não se dissolve em poucos dias como a maioria dos fosfatos solúveis, mas leva semanas ou meses para ser solubilizado (é importante ressaltar que tal efeito depende da sua solubilidade, pois existem fosfatos naturais com baixa, média e alta solubilidade). Desta forma, temos pouco fosfato para ser retido nestes compostos, ao mesmo tempo que a planta compete por este fosfato. Assim, ao passar do tempo, o fosfato solúvel vai perdendo solubilidade, e o fosfato natural reativo vai ganhando solubilidade por um tempo, até se estabilizar. Tal fato não significa superioridade de um produto em comparação com o outro, mas que temos diferentes comportamentos (e consequentemente diferentes aplicações) para os produtos. Superfosfato simplesClique aqui para ler nossa página com mais informações detalhadas sobre o superfosfato simples. O superfosfato simples se diferencia pela presença de enxofre (10% a 12%), possuindo 16 a 22% de P2O5 (90% solúvel em água), e 18% de cálcio, e possui grande amplitude de oferta. É solúvel em água, permitindo rápida disponibilidade do fosfato para as plantas, porém, também está sujeito à fixação no solo. Além disso, possuem gesso em sua composição, contribuindo para a redução do alumínio tóxico. São usados principalmente na forma de grânulos, facilitando o manejo e a aplicação, visto que são bastante usados nos adubos formulados. Superfosfato triploClique aqui para ler nossa página com mais informações detalhadas sobre o superfosfato triplo. Possui 44 a 52% de P2O5, com 3% de enxofre e 14% de
cálcio. Trata-se de uma fonte relativamente barata quando consideramos apenas o fósforo. Apresenta maior concentração de fosfato do que o superfosfato simples. São usados principalmente na forma de grânulos, facilitando o manejo e a aplicação, visto que são bastante usados nos adubos formulados. É solúvel em água, permitindo rápida
disponibilidade de P para as plantas, mas também está sujeito à fixação no solo. TermofosfatoApresenta baixa solubilidade em água, porém é altamente solúvel em ácido cítrico, sendo uma fonte de liberação gradativa fomentada pela acidez natural do solo ou influência das raízes. Possui liberação lenta, com menor adsorção pelas partículas do solo, favorecendo a absorção pelas plantas e maior eficiência do fertilizante. A eficiência dos termofosfatos pode ser igual ou maior do que as fontes aciduladas, devido à liberação gradual do fósforo que resulta em menores perdas e ação residual mais prolongada, porém, este desempenho varia conforme a qualidade da rocha fosfatada e práticas de manejo. Fosfato monoamônico (MAP) e fosfato diamônico (DAP)Clique aqui para ler nossa página com mais informações detalhadas sobre o MAP e o DAP.
Podem ser utilizados em qualquer cultura e qualquer tipo de solo. Ao contrário dos fertilizantes orgânicos, ambos utilizam substâncias químicas, sendo produzidos em laboratório, e ambos possuem fósforo e nitrogênio. São rapidamente absorvidos pelo solo e disponibilizados quase imediatamente para as plantas, porém deve-se ter alguns cuidados no manejo, tais como o cuidado com dosagens excessivas. O DAP possui 2 mols de amônia combinado com um mol de ácido fosfórico, já o MAP possui um mol de cada composto, sendo assim, o DAP fornece 18% de nitrogênio, ao passo que o MAP fornece 11%. O DAP possui um pH entre 7,8 e 9,2, sendo recomendado para solos ácidos, já o MAP possui um pH inicial entre 3,5 e 4,2, sendo recomendado para solos alcalinos. Desta forma, devemos observar o pH do solo como fator decisivo para optar entre o MAP ou DAP. Devemos levar em consideração também a solubilidade de cada fertilizante. Quando aplicado em cima da terra, a alcalinidade e maior concentração de amônia no fosfato diamônico (DAP) resultam em grande potencial de perda de nitrogênio por evaporação, resultando em menor disponibilidade do nutriente às plantas e consequentemente menor rendimento do cultivo. Desta forma, acima da terra, o MAP pode ser mais vantajoso, e no subsolo, por ter mais nitrogênio, o DAP pode ser mais vantajoso. Polifosfatos de amônioCom 40 a 70% de P2O5, é produzido pela amoniação do ácido superfosfórico. Superfosfatos amoniadosObtido pela reação do superfosfato simples / triplo com amônia, e é disponível em diferentes concentrações e solubilidades em água. NitrofosfatoÉ pouco utilizado no Brasil, sendo a maior parte usado na Europa. É utilizado ácido sulfúrico / fosfórico com ácido nítrico, obtendo material com maior solubilidade em água. No Brasil a garantia mínima é de 18% de P2O5, com 14% de N e 8 a 10% de Ca. Avaliação de fósforo no soloPara avaliar fosfato mineral, temos os seguintes métodos de avaliação:
Manejo de fertilizantes fosfatadosOs princípios de manejo para se obter o máximo de eficiência dos fertilizantes fosfatados diferem, em certos aspectos, daqueles considerados para os fertilizantes nitrogenados. No caso dos fertilizantes nitrogenados, as formas principais de perdas, e a consequente diminuição da eficiência agronômica, ocorrem por lixiviação e volatização. A eficiência dos fertilizantes fosfatados depende, principalmente, da minimização de perdas por erosão e fixação, embora este último processo não se apresente com características de irreversibilidade total. Assim, os seguintes aspectos de manejo devem ser levados em consideração, quando se almeja maximizar a eficiência dos fertilizantes fosfatados: Porcentagem de P2O5 solúvel em relação ao teor de P2O5 totalA eficiência agronômica dos fertilizantes fosfatados consumidos no Brasil, para culturas anuais e bianuais, tem sido comprovada como dependente dessa relação. O manejo básico desta relação indica que:
Fertilizantes fosfatados solúveisOs fertilizantes fosfatados mais solúveis (superfosfatos e fosfatos de amônio) têm sua eficiência agronômica aumentada de forma considerável, quando se levam em conta três aspectos:
A finalidade básica dessas três ações de manejo é diminuir a taxa de fixação do fósforo, isto é, diminuir a transformação do fósforo lábil em não lábil. Ressalta-se que em algumas situações, notadamente em solos da região dos cerrados, em áreas com alta probabilidade de veranicos, o processo de “construção” da fertilidade do solo, visando a incorporá-lo à produção de grãos, envolve uma calagem bem feita e uma adubação fosfatada corretiva, além de, em alguns casos, também uma adubação potássica corretiva. Nestes casos, não só os termofosfatos, mas também as fontes solúveis em água devem ser distribuídas a lanço e incorporadas com gradagem (0-10 cm), seguindo-se as operações de plantio e adubações de manutenção que incluam, também, doses adequadas de adubação fosfatada com fontes solúveis na linha. Para estimar as doses de P2O5 solúvel a aplicar, utiliza-se a relação seguinte: kg deP2O5 ha-1 = 4 x % de argila ou, ainda, a utilização da mesma relação (kg de P2O5 ha-1 = 4 x % de argila) aplicando-se, por ocasião do plantio, na linha, metade da dose como fósforo solúvel em água e a outra metade como fosfato natural reativo, termofosfato ou outro produto de baixa solubilidade em água. Repetir essa operação por 3 a 5 anos até que o monitoramento via análise de solo indique teor médio a alto em fósforo. A partir daí, fazer apenas a adubação de manutenção. Sequência de culturasSob condições de limitação de recursos, ou sistemas de cultivos sequenciais, a prioridade de aplicação dos fertilizantes fosfatados deve ser dada à cultura de ciclo mais curto, com menor desenvolvimento do sistema radicular e com maior intensidade de resposta ao fósforo. As culturas com ciclo mais longo, com maior desenvolvimento do sistema radicular e menor intensidade de resposta a este nutriente podem, muitas vezes, ser razoavelmente bem supridas pelo efeito residual da adubação precedente. Grau de micorrizaçãoA micorrização, através de seu efeito físico na extensão do sistema de absorção das plantas e dos efeitos fisiológicos de utilização de fósforo pela planta, representa um importante mecanismo para a maximização da eficiência de fertilizantes fosfatados. Esta associação favorece ainda o crescimento das raízes e a fixação biológica de nitrogênio, nas plantas que formam simbiose com bactérias fixadoras de nitrogênio. Critérios econômicos para a escolha de adubos fosfatadosO teor de fósforo total pode não indicar a disponibilidade efetiva de fósforo no adubo, assim, devemos calcular a fração solúvel do elemento em água e citrato. A magnitude do efeito residual deve ser levada em consideração nos cálculos. Sugere-se realizar o cálculo de preço por kg de fósforo assimilável. Se a fonte mais solúvel tiver um preço superior, igual ou pouco inferior a outro de menor solubilidade, mas com maior teor de fósforo total, opta-se pelo produto com maior porcentagem de fósforo total. Caso os produtos tenham preços similares por kg de fósforo assimilável, procura-se por vantagens adicionais como teor de outros nutrientes. Para fertilizantes fosfatados amoniacais, quando estão sendo adquiridos dois nutrientes com preços relativamente caros, os cálculos podem ser feitos de duas formas:
Continue lendoFertilizantes minerais nitrogenados Fertilizantes minerais potássicos Fórmulas NPK Ecila Maria Nunes Giracca - Eng. Agrª, Drª em Ciência do Solo José Luis da Silva Nunes - Eng. Agrº, Dr. em Fitotecnia Anderson Wolf Machado - Eng. Agrº Referências: SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA DO SOLO. Manual de Adubação e de Calagem Para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. 10. ed. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2004. COUTINHO, E.L.; NATALE, W.; VILLA NOVA, A.S. et al. Eficiencia agronômica de fertilizantes fosfatados para a cultura da soja. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.26, n.9, p.1393-1399, 1991. GOEDERT, W.J.; REIN, T.A.; SOUZA, D.M.G. Eficiência agronômica de fosfatos naturais, fosfatos parcialmente acidulados e termofosfatos em solo de cerrado. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.25, n.4, p.521-530, 1990. Quais são as técnicas necessárias para a correção do solo no Cerrado?"Os solos do Cerrado caracterizam-se por serem solos velhos, com pouca fertilidade e acentuada acidez, dessa forma é preciso técnicas de correção do solo como: a correção da acidez, fazer a adubação e irrigação para torna-lo apto ao plantio."
Porque o solo do Cerrado e ácido qual a forma de correção deste solo?Consiste em aplicar ao solo o calcário, obtido pela moagem de rochas calcárias existentes na região do Cerrado. Com o uso do calcário, as culturas se tornam mais produtivas, pois aumenta o sistema radicular, o que melhora eficiência de utilização de água e nutrientes.
Como ocorre a correção da acidez do solo?A acidez do solo é corrigida através da incorporação de sais, principalmente os carbonatos, fornecendo hidroxilas (OH–) para a neutralização do pH e precipitação do alumínio tóxico. A calagem fornece, ainda, cálcio e magnésio para o solo, aumentando a sua participação no complexo de troca.
Qual a importância da correção do solo?A correção do solo é uma técnica que visa aumentar a fertilidade do solo, através da aplicação de corretivos ao solo para o desenvolvimento saudável das plantas. Além disso, permite diminuir a presença de pragas e doenças, aumentando a produtividade da lavoura.
|