Quando o aluno pode ser reprovado

Quando o aluno pode ser reprovado

Lidar com a reprovação de alunos é uma das atividades mais desgastantes para os educadores. A reprovação escolar bem como suas causas e soluções são o grande desafio da educação.

No entanto, será que existem práticas para diminuí-la? É possível não reprovar sem prejudicar o estudante no futuro?

Fatores como a evasão escolar, a desmotivação e a falta de perspectiva fazem com que o aluno muitas vezes deixem o aprendizado de lado. Portanto, para entender melhor sobre a reprovação escolar e suas causas e soluções, vamos mostrar 6 maneiras eficientes de solucionar o problema. Continue lendo o post!

Reprovação escolar: causas e soluções

O índice de reprovação escolar é uma taxa importante para a gestão escolar, pois mostra quantos alunos do Ensino Fundamental ao Ensino Médio estão reprovando de série e, consequentemente precisando de atenção pelas instituições de ensino.

A reprovação é um evento que acontece por diferentes causas, que vão desde dificuldades de ensino, aprendizagem ou mesmo causas de características pessoais, ligadas à família e cotidiano do aluno.

Para evitar a reprovação escolar, separamos 6 soluções que podem fazer diferença na sua escola:

1. Saiba quais são os prejuízos que a reprovação escolar traz

O abalo emocional de "perder" o ano e se distanciar dos colegas de classe tem muitos impactos negativos para o aluno.

Olhar para o problema em si pode ser uma das melhores formas de resolvê-lo. Afinal, ele é o resultado de uma vasta conjunção de motivos e possíveis causas.

Além disso, reprovar um aluno é como se você estivesse culpando-o por esses acontecimentos, sendo que a maioria não passa nem perto de ser responsabilidade dele.

2. Reveja os seus métodos de avaliação

É fundamental que você pense constantemente sobre os tipos de avaliação que aplica. Logo, essa reflexão é uma excelente prática pedagógica, já que são essas avaliações que condicionam ou não a reprovação de alunos.

É preciso se perguntar o que você pretende avaliar no aluno. A produtividade? A frequência? Os métodos que você utiliza para fazê-los são quantitativos ou qualitativos?

Além disso, o desempenho de todo um período é algo bastante delicado para se medir em um simples teste com poucas perguntas. Dessa forma, apostar em uma avaliação contínua, na qual os estudantes sejam acompanhados de perto, tende a gerar resultados melhores.

Fazendo essa análise constante, você percebe as habilidades e capacidades que podem ficar inibidas em uma proposta de avaliação unicamente quantitativa.

Assim, você evita a chance de penalizar um aluno por não estar em um dia bom ou por ter cedido à pressão atrelada às avaliações. Obviamente, isso não exclui a aplicação de provas tradicionais.

Apenas chama a atenção para a necessidade de também contar com outras abordagens, que levem em conta as características individuais de cada um.

3. Substitua a recuperação

Como você viu, avaliar a partir de uma metodologia estritamente quantitativa pode prejudicar os alunos. Assim, oferecer uma recuperação nos mesmos moldes também.

Por isso, pense em soluções que se diferenciem de acordo com o desempenho do aluno nas provas e trabalhos propostos. Em vez de repetir todo o conteúdo nos mesmos moldes, é possível:

  • pedir uma lição de casa mais elaborada;
  • propor um grupo de estudos sobre o tema;
  • sugerir fichamentos e afins, visando o hábito de leitura.

O objetivo é, sobretudo, que você ofereça um apoio contínuo à aprendizagem. Dessa forma, ela pode se estender e ser encarada com bons olhos por quem aprende.

4. Ofereça atividades complementares interessantes

Assim que o conteúdo ganhar dificuldade, é preciso que você pense em aulas mais atrativas. Além disso, recorra também a atividades complementares, que deem subsídios suficientes para a estrutura da aprendizagem. Veja alguns exemplos:

  • usar o cinema na sala de aula;
  • promover jogos educativos;
  • utilizar aplicativos de educação;
  • fazer alguma atividade prática, que exemplifique o tema em questão, tornando-o palpável e visível.

Quando o aluno pode ser reprovado

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5. Disponibilize monitorias e turmas flexíveis

É fato que a disponibilidade de monitorias vai muito além de uma iniciativa do docente. Primeiramente, é preciso também que a própria escola e a sua respectiva rede ofereçam condições para tal.

Com a devida organização, podem ser disponibilizados diferentes tipos de monitorias. Dessa forma, analise qual melhor se adequa à sua instituição:

Turmas flexíveis

Método que consiste na criação de turmas alternativas, cujo enfoque é a necessidade de aprendizagem específica dos alunos de um mesmo ciclo ou turma.

Essas turmas geralmente são organizadas no mesmo horário em que estão matriculados aqueles que precisam de reforço.

Monitoria professor-aluno

Essa modalidade pressupõe a presença do professor da disciplina em um horário alternativo. Afinal, o objetivo é que ele explique particularmente os conteúdos que o estudante tem dúvidas ou dificuldades.

Monitoria aluno-aluno

Nesse caso, a ideia é que os próprios alunos da escola reforcem o aprendizado dos colegas. Podem ser escalados estudantes mais velhos, de salas avançadas, ou que sejam da mesma turma, mas têm um desempenho acima da média em determinada disciplina.

É recomendado premiar, de alguma forma, quem é escolhido ou opta voluntariamente por ser monitor.

6. Use a tecnologia a seu favor

A utilização da tecnologia em sala de aula ainda é vista com algum receio por muitos educadores. Contudo, até mesmo a Unesco criou um guia que comprova os benefícios dos dispositivos móveis para a educação.

Os ganhos se refletem diretamente na produtividade dos alunos, além de se adequar à realidade digital atual. Além disso, outras vantagens são:

  • interatividade;
  • feedback em tempo real;
  • personalização do ensino;
  • assistência aos portadores de necessidades especiais.

Quando usada sabiamente, a introdução da tecnologia complementa a educação e ajuda a lidar com o desinteresse. Mais do que isso: criam uma proximidade com a vivência do estudante, que está cada vez mais habituado ao uso desses aparelhos.

Um professor de sucesso deve estar aberto aos novos conhecimentos. Afinal, só assim estará apto a aplicá-los, atualizando-se diante das demandas globais.

Acompanhe de perto a reprovação escolar

Com isso, podemos concluir que diminuir a reprovação escolar e aprender sobre suas causas e soluções significa modificar a forma como se encara a progressão do conhecimento e as diferentes maneiras de adquiri-lo.

Por fim, avaliações contínuas, como o relatório de leitura, são fundamentais para verificar o desenvolvimento dos alunos e encontrar pistas de como ajudá-los a aprender mais.

Que tal aproveitar e conferir nosso post sobre atividades extraclasses? Nele, trazemos dicas de como aumentar a motivação do seu aluno e, com isso, evitar a reprovação escolar.

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Quando o aluno fica reprovado?

A reprovação escolar não é consequência de um ato único, e sim o resultado de um ano inteiro em que a criança teve dificuldade de aprendizado, seja por desinteresse, seja por falta de concentração, seja por problemas emocionais.

Quantas matérias são necessárias para reprovar?

Se a sua faculdade possuir esse limite, só será possível reprovar 10 créditos, ou seja, 2 matérias. Caso reprove em 3, pode ter advertência da instituição e, se isso se repetir, até mesmo precisar deixar a faculdade.

Porque o aluno não pode ser reprovado?

Desde 1996, ano em que a Lei de Diretrizes e Bases da educação básica (LDB) vigorou a proibição da reprovação escolar em anos de alfabetização, os assunto “retenção” tem sido pauta de discussões contra e a favor nas universidades e escolares do nosso país.

Como funciona a reprovação?

Reprovação: entenda mais sobre Assim, o termo quer dizer “dependência na faculdade” e faz parte da linguagem da maioria dos estudantes. Basicamente, DP é quando você não conseguiu ser aprovado em uma matéria e precisa fazê-la de novo. E isso acontece com bastante frequência.