Quem é mãe Oxum na Umbanda?

Quem é mãe Oxum na Umbanda?

Você é filho de quem? Qual mãe é a sua? Quem te protege quando o tombo é tão feio que nem do chão você levanta? Esparramado no chão, gemendo, morto pena de si mesmo, a quem você pede colo?

Precisamos de mães. É fato. Porque engatinhamos nas artes da vida. E é muito duro se sentir completamente só nessa caminhada. Mas precisamos de mães que durem mais que as nossas. Perdoem e aceitem mais que as nossas. E, se possível, tenham influência com o gerente lá de cima. Porque tem horas que vou te contar...

Hoje é dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Ou seja, ela é quem dá uma força por aqui. Hoje também é o dia de Oxum. O que elas têm em comum? Tudo!

São mulheres. São negras como a maioria do nosso povo. São mães. Sensíveis se comovem com nosso sofrimento. Se compadecem de nossas dores. São generosas como os rios e as cachoeiras. Nos guiam para a fartura, a vida e a fartura da vida.

A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi achada num rio. Primeiro o corpo, depois a cabeça. Depois vieram os peixes que os pescadores precisavam. Tantos que o barco quase afundou.

Oxum é a rainha das águas doces dos rios e das cachoeiras. Oxum é a mãe que chora junto. É orixá dos sentimentos. Coincidentemente, também da generosidade, da capacidade de gerar frutos de várias formas.

É pelos sentimentos que frutificamos ou secamos. Quantas criaturas reclamonas, amargas e secas nós conhecemos? Puxe da memória! Faça sua lista. Quantos trambiqueiros que acham que só conseguem subir usando os outros de escada? Seres que não percebem que é o que brota deles que gera pobreza ou riqueza.

A pior das pobrezas é a do espírito. É não perceber que pode brotar, florir, repartir. É se perceber vazio e ali estagnar. Onde há estagnação, não há vida. Vida é rio, é cachoeira. Vida é soma de afluentes, mistura, tudo junto ganhando força e crescendo.

A capacidade de amar e ser amado. A riqueza de dividir e ver o outro crescer. A ousadia de, mesmo com medo, arriscar. Mergulhar, lançar a rede, insistir. Isso é a vida. E se não der certo, senta e chora. Depois tenta de novo. Isso é Oxum.

Nem sempre conseguimos de primeira. Essa é a mensagem de Nossa Senhora Aparecida. É preciso empenho. E, principalmente, fé. Porque sem fé, os pescadores já teriam desistido de pescar naquele lugar e ido embora.

Eles insistiram. Pediram e ficaram tentando. Ficaram pela fé. É preciso ter fé. Sempre. Mas é preciso mais. Vida exige atitude. Embarcar, Jogar a rede de um lado, jogar do outro. Sem trabalho nada é possível.

Oxum, a orixá chorona, nos ensina que a gente pode chorar. Por que não? Num mundo onde tudo parece tão árido, as lágrimas limpam, regam, hidratam. Oxum chora. Muitos dizem que ela já chega chorando. Por que? Não sei detalhes, perguntem a ela.

Mas me parece que a grande lição que essas mulheres negras e fortes querem nos passar é que, às vezes, a correnteza é forte demais e a gente não dá conta. E tem, sim, o direito de sentar na margem e deixar a alma transbordar pelos olhos. Só não tem o direito é de parar de tentar.

Salve Oxum! Salve Nossa Senhora Aparecida!

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Quem é mãe Oxum na Umbanda?

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Deusa do amor, Orixá das águas, Oxum é aquela que mantém em equilíbrio as emoções, da fecundidade e da natureza. Mãe gentil dos povos antigos e dos novos, é ela que renova e intercede por nós em todas as situações.

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Por ter recebido o título como a Orixá do amor, é ela a mais procurada para as questões de união e relacionamentos. Todos aqueles que procuram por paz e estabilidade em uma relação, podem pedir à Oxum a sua benção para essa questão.

Também conhecida como Osúm, Osún ou Oxun, ela é a representação da sensibilidade, da delicadeza feminina e da paixão para motivar a essência da vida. Mamãe Oxum adora as águas calmas, e é através de sua energia que ela tranquiliza os corações dos apaixonados.

Durante as incorporações dessa Orixá, é de costume haver choro, pois sua sensibilidade é transferida aos seus filhos e aqueles que buscam por seu carinho e atenção.

A história de Oxum

Índice do Conteúdo

  • A história de Oxum
    • Aprendendo a desvendar os búzios
    • Impondo suas vontades
  • Qualidades de Oxum
  • Oferenda para Oxum
    • 1a Oferenda
    • 2a Oferenda
  • Dia de Oxum
  • Cores de Oxum
  • Características das Filhas e Filhos de Oxum
  • Sincretismo de Oxum
  • Oração para Oxum
  • Saudação à Oxum

Aprendendo a desvendar os búzios

Uma moça muito curiosa, filha de Oxalá, que tinha uma forte preferência pelo pai que sempre fazia tudo o que ela desejava.

Oxalá, pai de Oxum, era muito sábio e quando possuía algum questionamento ele cuidadosamente consultava Ifá, Deus da Adivinhação, para que ele auxiliasse no prosseguir do destino, por sua vez Oxum a acompanhar queria saber também como desvendar o Oráculo. Mas muitas foram as vezes que Ifá dizia a Oxum para que perguntasse a Exú suas dúvidas pois ele possuía o dom de ver o destino através dos búzios.

Curiosa e intrigada com essa questão a Orixá Oxum pediu ao pai que a permitisse enxergar o futuro, mas Oxalá de prontidão explicou que somente Ifá teria o dom de ler e interpretar os búzios.

Oxum, a filha de Oxalá, não se deu por satisfeita e foi diretamente a Exú pedir para que ele a ensinasse pois ela sabia que ele conhecia o segredo de Ifá. Obviamente Exú recusou-se.

Foi então que ela decidiu partir para a floresta e pediu para que as feiticeiras Yámi Oroxongá, a ensinassem. Mas o que Oxum não sabia é que as feiticeiras desejavam pegar Exú em uma brincadeira.

As Yámi ensinaram-lhe uma magia e pediram para que sempre que ela fizesse esse feitiço que ela lhes prestasse uma oferenda.
E então Oxum com as mãos cheias de um pó brilhante foi até Exú e pediu para que ele adivinhasse o que tinha em suas mãos. Quando Exú chegou perto e fixou o olhar Oxum soprou o pó no rosto dele deixando-o temporariamente cego.

E então Exú ficou preocupado com os búzios e pediu para que ela – que fingia preocupação – o auxiliasse. E então, pouco a pouco, ele foi respondendo os questionamentos do Oxum para que ele pudesse compor o jogo novamente. E todos os Odus passaram a ficar conhecidos por Oxum.
Ao retornar ao reino do pai Oxalá, Oxum contou ao seu pai o que havia acabado de fazer. Ifá, admirado por sua coragem, presenteou-a com a mão de jogo e disse que ela seria regente do Oráculo junto com Exú.

Foi então que Oxalá perguntou para a filha o motivo daquilo tudo. A Orixá, com toda a sua doçura disse que fez tudo isso por amor a ele.

Impondo suas vontades

Era comum que os Orixás masculinos se reunissem para discutir assuntos sobre a humanidade. Oxum sempre achou isso muito injusto, pois sabia que tinha sabedoria e poder o suficiente para opinar sobre as questões dos homens, mas mesmo insistindo nunca conseguiu espaço para se expressar.

Como última escolha, decidiu usar a sua astúcia. Como não existiam homens se não fossem as gestações das mulheres, a Orixá então tirou a graça da fertilidade de todas e assim a humanidade começou a minguar-se e não haviam nascimentos. Notando que algo de errado acontecia na terra, os Orixás decidiram consultar Olorum, que os revelou que a Mãe Oxum havia tirado o dom da maternidade de todos.

Como somente ela poderia resolver essa questão, eles a convidaram para participar da reunião e desde então, a Orixá se tornou figura presente em todos acordos e decisões tomadas pelos Orixás, e a humanidade passou a se multiplicar mais uma vez.

Conheça mais também sobre a imagem de Oxossi no Candomblé e Umbanda aqui em nosso blog!

Qualidades de Oxum

Oxum possui dezesseis qualidades que podem ser encontradas em sua personalidade, dons e formas de agir como Orixá. Vale lembrar que estas qualidades são costumeiramente cultuadas nas Nações de Candomblé, não sendo tão comuns na umbanda.

1.    ÒSUN ABALÔ – É uma velha Oxum, de culto antigo, considerada Iyá Ominibú, tem ligação com Oyá, Ogum e Oxóssi, veste-se de cores claras, usa abebé e alfange.

2.    ÒSUN IJÍMU ou Ijimú, é outro tipo de Oxum velha. Veste-se de azul claro ou cor de rosa. Leva Abèbé e Alfange, tem ligação com as Iyamís, é responsável por todos os Otás dos rios.

3.    ÒSUN ABOTÔ  também uma velha Oxum de culto antigo, ligada as Iyamís, feiticeira, carrega Abèbé e Alfange, tem ligação com Nanã, Oyá de culto Igbalé.

4.    ÒSUN OPARÁ Oxum Opará ou Apará seria a mais jovem das Oxum, é um tipo guerreiro que acompanha Ogum, vive com ele pelas estradas; dança com ele quando se manifestam juntos numa festa; leva uma espada na mão e pode vestir-se de cor de marrom-avermelhada. Conhecida também como a Senhora da Espada.

5.    ÒSUN AJAGURA ou AJAJIRA, outra Oxum guerreira que leva espada, jovem, tem ligação com Yemanjá e Xangô.

6.    YEYE OKE Oxum jovem guerreira, muito ligada a Oxóssi, carrega Ofá e Irukerê.

7.    YEYE ÌPONDÁ  é também uma òsun Guerreira ligada a Ibuálàmò. Yeye Pondá é rainha da cidade que leva seu nome Ìponda, leva uma espada e veste-se de amarelo ouro e branco quando acompanha Oxaguiã.

8.    YEYE OGA é uma Oxum velha e muito guereira, carrega Abèbé e Alfange.

9.    YEYE KARÉ é um Oxum jovem e guereira, ligada a Odé Karè, Logun edé.

10. YEYE IPETU é uma Oxum de culto muito antigo, no interior da floresta, na nascente dos rios, ligada a Ossaim e principalmente a Oyá dada a sua ligação com Egun.

11. YEYE AYAALÁ- é talvez a mais ancestral dentre todas, veste-se de branco, ligada a Orunmilá e as Iyamis, considerada a avó.

12. -YEYE OTIN- Oxum com estreita ligação com Ínlè, ligada a caça e usa Ofá e Abèbé.

13. -YEYE IBERÍ ou merimerin- Oxum nova,  concentra a vaidade e toda beleza e elegância de uma Oxum, dizem que ser a Oxum de mãe menininha do Gantois.

14. –YEYE MOUWÒ- Oxum ligada a Olokun e Yemanjá, grande poder das Iyamís, veste-se de cores claras e usa Abèbé e Ofange.

15. –YEYE POPOLOKUN- Oxum de culto raro, ligado aos lagos e lagoas.

16. -YEYE OLÓKÒ- Oxum guerreira , vive na floresta nos grandes poços de água, padroeira do poço.

Oferenda para Oxum

IMPORTANTE: toda oferenda deve ser orientada por alguém responsável do Candomblé ou Umbanda, cada Orixá possui suas peculiaridades que devem ser respeitadas e guiadas por quem os conhecem após anos de prática na religião.

Mel, frutas, flores e elementos doces. A doçura desse Orixá se expressa pelas oferendas que são entregues a ela nas beiras dos rios. Como é a Deusa do amor ela é extremamente conectada à natureza e aos elementos da Terra.

Quando se oferta algo a um Orixá os agradecimentos pelas energias a eles destinados ficam cada vez mais latentes e claros. Esse é o momento de entrega do filho da divindade àquele que cuida de todos os fios do seu destino. Abaixo seguem duas receitas de oferendas que podem ser feitas para Oxum.

1a Oferenda

3 cachos de uvas (claras tipo Itália) regados com mel
3 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
3 velas amarelas (número 0 ou 1)
mel, o suficiente para regas as frutas e as rosas
1 garrafa de água mineral
7 folhas de couve, arrumadas em círculo, com os cabos para fora, para servirem de suporte para a oferenda.

Entrega
Arrumar as frutas e as rosas no centro do círculo feito com as couves. Regar tudo com água mineral, depois com mel acender a vela (deixe-a firme dentro da terra, ou leve uma forminha de alumínio para suporte). Se possível, espere a vela queimar para evitar incêndios e aproveite para sentir o Axé da oferenda.

2a Oferenda

7 folhas de couve, para forrar o chão (arrumar em círculo, com os cabos para fora)
7 espigas de milho (in natura, não precisa cozinhar)
7 rosas amarelas (abertas e sem espinhos)
7 velas amarelas (número 0 ou 1) (leve 7 forminhas, para suporte, espere queimar e as recolha, podendo reaproveitá-las).
1 garrafa de água mineral

Entrega
Arrumar as espigas e as rosas intercaladas, em forma de cículo, em cima das couves, regar com a água e acender as velas.

Dia de Oxum

Dia 8 de dezembro é celebrado o dia de Oxum Orixá do amor, da fecundidade, fertilidade, das uniões como “Senhora do Amor” e da prosperidade como “Senhora do Ouro”.

Com canjica amarela, polenta, farinha de milho com mel ela costuma receber oferendas aos sábados – que é o seu dia da semana.

Cores de Oxum

Sua principal cor é o amarelo ouro, que representa toda a riqueza que a Orixá possui poder de atribuir.

Características das Filhas e Filhos de Oxum

Pessoas que dão muito valor à opinião das pessoas e não querem, de forma alguma, desagradar os demais. Por isso conseguem lidar com as diferenças e divergências de opinião politicamente e com muita diplomacia.

Os filhos e filhas de Oxum são pessoas obstinadas, focadas e que sabem exatamente o passo-a-passo que precisa ser feito para alcançar seus objetivos e ideais. São pessoas honestas, dedicadas, doces e carinhosas.

Não são levados por paixões arrebatadoras. Preferem a calma, o equilíbrio e a tranquilidade do amor. Guardam a sete chaves as traições de outros com relação a eles e – mesmo que não guardem mágoas – jamais perdoarão essas pessoas.

Os filhos de Oxum são dengosos, maternais e oferecem àqueles que convivem com eles um bom espaço de amor e calmaria. São também muito vaidosos e possuem a característica de sempre cuidarem da beleza. Por essas características e grande dedicação ao relacionamento, é costume dizer que filhas de Oxum tem sorte no amor.

Sincretismo de Oxum

A chegada das religiões afrodescendentes no Brasil trouxe diversos elementos de fé. Por conta disso é comum que se observe o sincretismo religioso como uma prática muito comum dessa época.

Os fiéis da religião Umbanda, por exemplo, incorporaram a figura de Jesus Cristo em suas práticas por tentarem esconder seus Orixás na parte de baixo do altar e – sobre ele – deixavam somente a figura do ícone do cristianismo.

Era uma forma de manterem-se seguros e de manterem sua fé sem nenhum tipo de embate com senhores de escravos e outras pessoas que pudessem desafiá-los por suas crenças.

Oxum, por exemplo, pode ser conectada à Nossa Senhora de Aparecida. A Santa católica encontrada no rio no interior paulistano. O sincretismo traz as mesmas simbologias para os diversos cultos.

Oxum, filha de Oxalá, é a Orixá da beleza, doçura, meiguice, ternura e das águas doces. Muitos dos seus elementos são fortalecidos por suas visões de equilíbrio e amor pelo mundo.

Oração para Oxum

“Senhora das Cachoeiras e Quedas D’água

Faço esta “Oração a Oxum” no começo de meu dia

Para que as boas vibrações espirituais da “Senhora das Águas Doces“

Estejam ao meu lado durante todo o dia, Ora Yê Yê Ô!

Inspire o meu dia com a mansidão e tranquilidade das águas calmas

Para que a bênção de sua energia traga saúde a meu corpo, mente e espírito.

Minha “Doce Mamãe Oxum” afaste de meus caminhos aqueles que desejam prejudicar-me,

Senhora “Dona do Ouro“, com sua rica energia aproxima de meus caminhos a prosperidade,

Para que nada falte a minha vida e de meus familiares.

Para que as boas vibrações espirituais da “Senhora das Águas Doces“

Estejam ao meu lado durante todo o dia, eu rezo a Oxum, Ora Yê Yê Ô!”

Saudação à Oxum

A saudação à Oxum é: Ora Yê Yê Ô! Que significa: Olha por nós mãezinha!

Oxum é a Orixá do amor, da beleza, ternura e riqueza. Seu corpo é coberto pelo amarelo ouro que é reflexo da sua preciosa aura. Mãe Oxum é a responsável por nos acolher durante as tempestades emocionais, nos tranquilizando e orientando os caminhos mais pacíficos a se seguir.

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O que Oxum faz?

“Ela é dona da fertilidade, protetora do amor, inventora do Candomblé, é menina dos olhos de Oxalá [orixá que está acima dos demais na hierarquia divina]. Oxum é a rainha das águas doces, sem ela ninguém vive”, conta a mãe de santo.

O que Oxum protege?

Oxum representa a deusa da beleza, orixá do amor, da fertilidade e da maternidade, responsável pela proteção dos fetos e das crianças recém-nascidas, adorada pelas mulheres que querem engravidar.

Como é a pessoa de Oxum?

São conhecidos por serem chorões e dengosos. De forte sensibilidade, eles costumam ser muito carinhosos com seus amigos e familiares. Estão sempre preocupados com o bem-estar de todos. Buscam estar sempre acompanhado de pessoas de caráter e dá muito amor à quem gosta.

Como é uma mulher de Oxum?

Oxum é a mais bela das mulheres e, inseparavelmente, a mais inteligente e politizada. Ela sabe o que quer, como quer e o que fazer com isto. Que possamos resgatar e assumir a sabedoria de Oxum em direção a um lugar onde possamos respirar com dignidade, respeitando, sem culpa, nossas contradições naturais.