O que dar de presente para uma pessoa com depressão

Quando a depressão se instala, o apoio e a compreensão de amigos e familiares é primordial. Acontece que, na ânsia de ajudar, muita gente acaba cobrando ações ou reações que o deprimido é incapaz de ter; ou ainda, mesmo sem perceber, repercutindo preconceitos e ideias equivocadas que só geram culpa e atrapalham o tratamento da doença, piorando o estado psíquico do paciente. Confira, a seguir, atitudes a evitar:

1. Forçar uma postura "good vibes"

"Sai dessa", "pense positivo", "seja forte"... Se for para proferir frases assim, melhor não dizer nada. Tudo bem que, em alguns casos, a intenção pode ser boa e o objetivo, incentivar. Porém, muitas vezes a pessoa deprimida está destruída internamente e, mesmo assim, tentando lutar. A insistência em encorajá-la e em levá-la a ver o lado positivo das coisas pode ser não só desrespeitosa, mas inútil. Quem tem depressão vê a vida na cor cinza, ou seja, quase sem cor. É uma visão distorcida da realidade. Com o tratamento adequado, é possível retomar o interesse pelas coisas e notar cores mais alegres.

2. Questionar sorrisos

Falar à pessoa que "nem parece" que ela está doente, pois a viu sorrindo, é uma besteira sem tamanho. Uma gargalhada diante de um meme divertido ou demonstrar alegria por algum acontecimento são reações e estados de ânimo passageiros, e não um diagnóstico do humor total de quem sofre de depressão. Isso não quer dizer que a pessoa vem se sentindo feliz.

As pessoas deprimidas podem ter oscilações de humor: ora parecem menos tristes, ora ficam irritadas e em outros momentos tudo indica que estão bem. E mais: dizer para um deprimido sorrir ou se animar pode ser bom quando ele está bem no início da doença ou já em franco tratamento, pois rir produz serotonina (neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar). No entanto, a depressão afeta a produção dessa substância e exige o uso de medicamentos adequados.

Rir não é algo necessariamente vinculado à felicidade e ao prazer. Muitas vezes as pessoas reagem de modo não condizente com o que estão sentindo. Aliás, em certas situações o riso pode significar ansiedade pelo fato de alguém não saber lidar com o que está ocorrendo. Questionar uma risada é uma forma de acusação muito desconcertante e inadequada que sugere, inclusive, fingimento por parte do paciente.

3. Comparar a depressão com situações tristes

Imagem: iStock Se você convive com alguém deprimido, evite fazer comparações com situações ruins como "pense na fome na África" ou "pelo menos você não perdeu ninguém para o covid-19". Saiba que uma pessoa deprimida já se sente imensamente culpada por não conseguir ativar os mecanismos cerebrais para lidar com tais eventos. Desvalorizar o sofrimento imposto pela depressão não ajuda em nada, pelo contrário, só atrapalha, pois pode gerar mais culpa. O fato é que a dor vivenciada é profunda e desqualificá-la é um erro gravíssimo.

4. Dizer que sabe como a pessoa se sente

Apesar de ser uma tentativa de mostrar empatia, essa atitude só é válida —e mesmo assim com ressalvas, pois cada caso tem suas particularidades — se incluir o relato de uma vivência pessoal da doença. Caso contrário, agir assim pode induzir na pessoa deprimida um sentimento de impotência ou culpa por não conseguir lidar com os sentimentos como o interlocutor. Falar "eu sei como você se sente" é uma afirmação que pode soar como desprezo. Somos seres individualizados, não sentimos as coisas da mesma forma. O mesmo fato terá uma repercussão e um significado diferente na vida de duas pessoas que o estiverem vivenciando ao mesmo tempo. Portanto, não, ninguém sabe como o outro se sente.

5. Contestar o uso de medicamentos

Raramente o uso de remédios para diabetes, hipertensão ou algum mal cardíaco é questionado - inclusive, parentes, amigos e colegas de trabalho costumam cobrar o comprometimento e a continuidade de sua ingestão. Por mais que as informações sobre a depressão e seus desdobramentos, como o risco de suicídio, sejam discutidas e divulgadas à exaustão, muita gente ainda revela preconceito em relação à doença.

Não são poucas as pessoas que se dispõem a criticar alguns efeitos colaterais iniciais dos antidepressivos, como tontura e dor de cabeça, ou a reclamar sem conhecimento de causa sobre sua eficácia ou necessidade. É fundamental frisar que a medicação atua nas alterações bioquímicas da doença e que, em certas situações, é preciso combinar os remédios, já que existem mais de 70 tipos de depressão com todas as suas condições associadas. Só o psiquiatra deve prescrever e supervisionar o uso de antidepressivos, cujos efeitos variam de paciente para paciente.

6. Insistir para a pessoa a sair de casa ou realizar alguma atividade

A depressão tem aspectos químicos que impactam na motivação e na disposição e roubam a energia. Um de seus sintomas é o isolamento. E, para quem tem a doença, a sensação de fraqueza e cansaço pode ser muito grande, associada à vontade nula de sair da cama de manhã para mais um dia —ainda mais se envolver interações sociais. Teimar para que a pessoa saia ou faça atividades pode causar sentimento de culpa por não encontrar forças dentro dela. E incentivar alguém deprimido a sair de casa somente será produtivo se o interlocutor participar, acolhendo e valorizando cada pequeno progresso.

7. Falar para a pessoa procurar "ocupar a cabeça"

Imagem: iStock A depressão conta com alterações cerebrais e fisiológicas que independem de fatores externos. Um de seus sintomas mais limitantes é a falta de foco, que acontece em diferentes níveis e muda de pessoa para pessoa. Essa dificuldade em se concentrar adiciona um obstáculo a mais para o depressivo ser ativo. Por essa razão, pedir para quem tem depressão "ocupar a cabeça" pode ser entendido como uma crítica por ele "ser preguiçoso", fazendo com que se sinta pior por perceber que não consegue agir de modo diferente.

Além do mais, "ocupar a cabeça" é uma expressão vaga que pressupõe cabeça vazia. Acontece que na depressão os pensamentos negativos já ocupam a mente por serem impositivos e repetitivos. O que faz a diferença é se o paciente está preenchendo a mente qualitativamente ou não, sendo que muitas vezes ele sequer consegue livrar-se do pessimismo e da negatividade que povoam os seus pensamentos.

8. Comentar algo como "você está assim porque não se cuidou"

Essa colocação aumenta o sentimento de culpa, que naturalmente acomete os pacientes deprimidos. Eles já costumam se responsabilizar pelo quadro que os aflige. Ao contrário de outros transtornos nos quais o mal é percebido fora de si, no caso da depressão o problema é situado internamente, o que pode promover situações autoagressivas e até mesmo o suicídio. Muitos têm em sua genética a predisposição para o desenvolvimento da doença, e por mais que "se cuidem", ainda assim adoecem. Por exemplo: uma associação entre queda de hormônios devido à idade, momento da aposentadoria e predisposição genética são diferentes fatores que, associados, podem levar ao adoecimento. Depressão não é tristeza, mas sim um quadro psíquico que exige tratamento e outros cuidados especiais.

Dicas para ajudar com empatia

  1. Em vez de tentar contribuir com sugestões, proponha ajuda real. Perguntas como "posso acompanhar você ao seu médico?" ou "quer conversar sobre isso?" podem fazer total diferença;
  2. Mostre-se disponível para ouvir a pessoa. Exercite a escuta sem cobranças e ofereça suporte e acolhimento sem julgamentos. Ficar ao lado sem dizer nada muitas vezes tem um grande valor e transmite a mensagem de que você se importa;
  3. Se não puder fazer nada, dê um abraço e diga o quanto gosta da pessoa;
  4. Faça-se presente. Estar perto é a melhor ajuda, mesmo que seja para fazer nada;
  5. Compreender e validar o que a pessoa está sentindo é fundamental;
  6. Tenha paciência e mantenha a calma, principalmente quando há oscilações de humor. Saiba lidar objetivamente com os sintomas e aceitar as limitações apresentadas pelo paciente;
  7. Não minimize nem ignore comentários alarmantes ou suicidas;
  8. Cada progresso deve ser reforçado positivamente, por mais que para você seja algo simples como fazer a barba, por exemplo. Diante de metas simples e alcançáveis, o paciente não se sente culpado e amplia progressivamente o seu repertório até ter condições de executar atividades de maior complexidade.

Fontes: Alfredo Toscano, psiquiatra, psicoterapeuta e docente da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; Elaine Di Sarno, psicóloga especializada em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica e em Terapia Cognitivo-Comportamental, ambas pelo Ipq-HCFMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), onde trabalha como pesquisadora e colaboradora do PROJESQ (Projeto Esquizofrenia); Flávia Teixeira, psicóloga pós-graduada em Psicossomática Contemporânea e docente do curso de pós-graduação em Psicologia Hospitalar da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro); e Sérgio Tamai, coordenador científico do Departamento Científico de Psiquiatria da APM (Associação Paulista de Medicina).

A depressão é o mal do século, ela pode ser ocasionada por muitos motivos e afeta negativamente a vida das pessoas em seu dia a dia. Pessoas com depressão se sentem desmotivadas, tristes, sem vontade de viver e muitas vezes é difícil conseguirmos por um sorriso em seus rostos.Uma das formas de tornar o dia dessas pessoas melhor, por vezes é oferecer lhes um mimo, mas qual mimo oferecer neste momento? Em diversas pesquisas realizadas, cientistas concordam que as flores e plantas naturais podem produzir um efeito positivo na redução do stress, tolerância à dor e desconforto físico.

Psicólogos ambientais acreditam que as flores e plantas simplesmente tornam um ambiente mais colorido e atraente, dando mais vida assim ao espaço em que a pessoa vive ou trabalha e assim contribuem para que o humor da pessoa que apresenta depressão seja alterado positivamente.

As flores podem afastar ansiedades, preocupações e tristezas, fazendo com que as pessoas se sintam menos deprimidas, incomodadas ou agitadas. Isso está ligado à cor, ao cheiro ou mesmo ao ato de dar ou receber flores.Esse contacto com as flores em sua casa ou escritório, fornece a mesma sensação natural de alívio de stress que as pessoas sentem ao ar livre. Existe até um nome para estes sentimentos e sensações experimentadas quando estamos na presença de flores, denominado Biofilia (amor pela natureza); termo popularizado pelo ecólogo americano Edward Wilson com diversos livros publicados sobre o tema.

A Biofilia é o amor (philia) à vida (bio). A Biofilia é uma tendência natural a voltarmos nossa atenção às coisas vivas, significa amor e afeição pela natureza. Como podem ver as flores e plantas podem ajudar imenso na recuperação de uma pessoa que se encontra a atravessar uma fase de depressão seja leve, moderada ou agravada.

Flores colocadas em vasos em uma janela ou por toda a casa sempre contribuem para elevar o humor e a atmosfera de depressão para uma agradável sensação de proximidade com a natureza, leveza, sedução, relaxamento e muito mais.

Abaixo está uma pequena lista de flores e plantas que podem ser usadas em casa ou no seu local de trabalho para ajudar a combater a depressão

O que dar de presente para uma pessoa com depressão

Antúrios

Os Antúrios são super fáceis de cuidar. Eles precisam de uma quantidade razoável de luz solar, mas florescem de forma consistente proporcionando assim a frequente presença de flores na casa. Eles são grandes e vistosos e geralmente são encontrados em tons de vermelho, rosa ou branco.

O que dar de presente para uma pessoa com depressão

Girassóis

O girassol é uma flor que associamos diretamente ao sol, a esperança e a vida. Esta flor que tem sol até no nome é destinada a todas as pessoas que sejam amantes de luz, sol e energia. Girassóis remetem à natureza, ao campo e a liberdade e seus tons de amarelo alegram qualquer ambiente. O girassol restaura a autoestima, equilibra o ego, e aumenta a compaixão e sabedoria.

O que dar de presente para uma pessoa com depressão

Rosas

As Rosas como não poderia deixar de ser, a rainha das flores ganha destaque como uma das principais flores para alegrar um ambiente. O aroma da Rosa refresca a mente e vitaliza o corpo. Pétalas de rosa podem ser mergulhadas em água do banho ou até mesmo espalhadas em alguns locais da casa como em cima da cama para que o aroma influencie beneficamente a pessoa que se encontra em depressão.

O que dar de presente para uma pessoa com depressão

Flores do Campo

Uma cesta rica e generosa cheia de flores do campo emite um óleo volátil com um aroma rejuvenescedor e energizante. Entre os remédios florais para a depressão, as essências de flores do campo estão entre os mais recomendados. Seu colorido e aroma emanados preenchem o ambiente trazendo sentimento de paz e alegria.

Imagine alegrar o dia de alguém com um simples gesto de enviar flores. Para a pessoa com depressão saber que é amada e apoiada significa muito, e o impacto positivo de receber flores pode ser suficiente para tirá-la deste estado de desânimo e dor emocional.

Já diz a sabedoria popular que: “As flores são a solução perfeita para comunicar emoções onde é difícil encontrar as palavras certas.” Conte com a Lizgarden para oferecer as mais lindas flores aos seus entes queridos, amigos ou colegas de trabalho que estejam a enfrentar a depressão. Realizamos a entrega de flores em todo o país.

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