Como citar Por uma outra globalização?

“Por uma Outra Globalização”: Introdução ao Pensamento de Milton Santos / “Toward another Globalization”: An Introduction to the Thought of Milton Santos


Resumo

Este artigo objetiva apresentar, de forma breve, as contribuições do professor Milton Santos para a geografia, a partir da sua proposição de pensarmos esta ciência pelo seu objeto de estudo que é o espaço geográfico, enquanto sistema inseparável de objetos e ações. Buscou-se apresentar, suscintamente, as reflexões de Santos sobre o atual período histórico de globalização que necessita ser analisado sob um novo olhar geográfico. Utilizou-se como recurso metodológico a pesquisa bibliográfica em algumas obras do autor e em outras fontes. O artigo está estruturado em três seções: a primeira traz algumas informações sobre a vida de Milton Santos e seus principais livros, a segunda discute as suas contribuições para a geografia e sua teoria do espaço geográfico e a terceira apresenta um pouco do pensamento de Santos acerca do atual período histórico. 


Palavras-chave

Milton Santos; Epistemologia da Geografia; Globalização; Espaço Geográfico


DOI: https://doi.org/10.36403/espacoaberto.2018.15831

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Direitos autorais 2018 Julia Diniz de Oliveira, Silmara Lopes de Souza

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Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - Não comercial - Compartilhar igual 4.0 Internacional.

ISSN: 2237-3071

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I. Milton Santos e o marxismo

No documentário “O Mundo Global Visto do Lado de Cá”, Milton Santos afirma ser um intelectual marxista não ortodoxo. Esse posicionamento acadêmico aparece em sua análise sobre a globalização no livro POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO primeiramente no viés materialista adotado, conferindo relevo, portanto, à dimensão econômica deste processo. Por esse motivo, as trocas comerciais — sobretudo aquelas estabelecidas assimetricamente entre o “mundo do norte” e o “mundo do sul” —

I. Milton Santos e o marxismo

No documentário “O Mundo Global Visto do Lado de Cá”, Milton Santos afirma ser um intelectual marxista não ortodoxo. Esse posicionamento acadêmico aparece em sua análise sobre a globalização no livro POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO primeiramente no viés materialista adotado, conferindo relevo, portanto, à dimensão econômica deste processo. Por esse motivo, as trocas comerciais — sobretudo aquelas estabelecidas assimetricamente entre o “mundo do norte” e o “mundo do sul” — aparecem como pilares para compreensão das desigualdades encontradas no globo.
Isso nos leva ao segundo aspecto a ser elencado a respeito de seu posicionamento acadêmico que é precisamente a centralidade analítica conferida aos conflitos encontrados no processo de globalização. Para tal, Milton Santos faz uso de pares ambivalentes como “mundo do norte” X “mundo do sul”, “neoliberalismo” X “bem estar social”, “pensamento único” X “consciência universal”, “política dos estados” X “política das empresas” e “cultura de massa” X “cultura popular” para caracterizar a globalização.
Ainda influenciado pelas ideias marxistas, ele vê nesses conflitos a força motriz para a mudança social, pois tenderiam, por meio de um movimento dialético, a uma resolução em favor do estabelecimento de uma nova ordem superior à anterior, uma síntese. Em termos distintos, a contradição contida na coexistência de um “mundo fabuloso” e um “mundo perverso” — tese e antítese — impulsionaria uma mudança em direção a uma “fase popular” ou a uma “globalização possível” cujas diretrizes encontrar-se-iam na intervenção estatal de modo a remontar as políticas de bem estar social, sobretudo nos países periféricos, e na retomada da participação popular, por meio de movimentos sociais e da reafirmação identitária típica da cultura popular.

II. O “mundo do norte” e o “mundo do sul”

De acordo com Milton Santos, a globalização divide o mapa em “mundo do norte” e “mundo do sul”, cujos contornos são delineados por fatores econômicos, sociais e históricos. Historicamente, o “mundo do norte” é formado por países que durante a fase de expansão territorial da globalização foram grandes impérios colonizadores. Tais nações estabeleceram, desde já, uma relação de dominação em relação ao “mundo sul”, que ocupava a posição de mero fornecedor de matéria-prima para as indústrias que se desenvolvem ao norte, notadamente na Inglaterra, na Alemanha, na Holanda, na França e nos Estados Unidos. Segundo Milton Santos, durante todo século XIX, o “mundo do norte” era portador das técnicas mais avançadas da produção material, dos transportes, das comunicações e do dinheiro, com impérios que regulavam a produção própria e a das suas colônias — na África, na Ásia e nas Américas —, o comércio entre estas e os outros países, o fluxo de produtos, mercadorias e pessoas, o valor do dinheiro e as formas de governo.
Ao longo do século XX, após o processo de descolonização, o “mundo do sul” se industrializa tardiamente, mas de forma dependente, pois passa a depender da atuação de grandes empresas multinacionais, cujas sedes encontram-se no “mundo do norte”. Ou seja, findado o processo de colonização, em que a dominação de alguns países sobre outros acontecia “a olho nu”, o “mundo do norte” segue exercendo grande influência — e mesmo dominação — frente ao “mundo do sul”, porém de forma “velada” ou “disfarçada”, em uma fase da globalização que, segundo Santos, é caracterizada pela “fragmentação” porque, nas condições acima descritas, não há uma regulação possível ou esta apenas sagra alguns atores — mormente empresas de grande porte e instituições financeiras — que produzem uma ordem em causa própria, uma “desordem” que sequestra a autonomia dos países do sul e faz coexistirem no mesmo território, nem sempre pacificamente, interesses difusos. Instala-se, neste cenário, uma nova divisão internacional do trabalho, em que o norte torna-se líder no fomento à ciência e à tecnologia [inovação], enquanto o sul, mesmo industrializado, se mantém relegado a um papel de segunda ou terceira ordem [daí as expressões “terceiro mundo” ou “terceiro mundismo”, frequentemente acionadas por Milton Santos ao falar do Brasil e da América Latina], ao abrir as portas para grandes empresas multinacionais e submeter-se a prescrições de acordos internacionais liderados pelo “mundo do norte”, como o Consenso de Washington, responsável pela adoção de medidas de austeridade fiscal em toda a América Latina ao longo da década de 1990.

III. O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade

Logo no início do livro, Milton Santos afirma que a globalização tem três dimensões: (i) o mundo como fábula; (ii) o mundo como perversidade e (iii) e o mundo como possibilidade. O mundo como fábula, seria o “mundo como nos fazem crer”, uma narrativa que enfatiza a intensificação das conexões globais — que daria origem à “aldeia global” prevista pelo filósofo Marshall McLuhan — e o suposto encurtamento de distâncias, “como se o mundo se houvesse tornado, para todos, ao alcance da mão”. Milton Santos, no entanto, critica essa forma de narrar a globalização pois ela escamotearia a forma assimétrica com que acontecem essas interconexões. Em outras palavras, a fábula vela a dimensão perversa do processo de globalização que tende a acentuar as desigualdades, relegando uma parte significativa do globo — notadamente aqueles países aos quais ele se refere como “mundo do sul” — à pobreza, à fome e, quando muito, a um “desenvolvimento dependente” típico dos países que recebem indústrias estrangeiras em detrimento de ganhos tributários e trabalhistas. Assim, se aquela primeira dimensão da globalização dá relevo à simetria e à conexão entre os países, esta segunda aponta que o processo é assimétrico desde o processo de colonização [a fase de expansão territorial da globalização] e cria diariamente novas muralhas.
A contradição posta entre fabulação e perversão — faces do mesmo processo — impulsionaria o mundo a uma “outra globalização”, donde advém a ideia de globalização como possibilidade, que buscaria sanar as mazelas geradoras de conflitos, especialmente no que se refere à primazia conferida às grandes empresas na definição das agendas políticas nacionais. Em suma, a globalização como possibilidade coincidiria com uma “fase popular da globalização” em que o povo tornar-se-ia ator protagonista, por meio de movimentos sociais e da afirmação identitária via cultura popular, solucionando o déficit democrático gerado pelo desmonte do Estado de bem estar social nas últimas três décadas.

IV. A “política das empresas” e o neoliberalismo

As grandes empresas ganham centralidade na análise de Milton Santos, isso porque elas poderiam por em xeque a importância dos Estados nacionais: passaríamos da “política dos Estados à política das empresas”. Nas palavras do autor, “a política agora é feita no mercado. (…) Os atores são as empresas globais, que não têm preocupações éticas, nem finalísticas”. Diante desse diagnóstico, o geógrafo busca mapear a lógica de atuação dessas grandes empresas.
Com a globalização, sob égide do livre mercado, as empresas multinacionais podem escolher livremente onde e quando investir. Com isso, elas fragmentam sua linha de produção e criam filiais em diversos países, de modo a pagar menores salários e menores impostos, evitando, portanto, investir em países que gerem custos altos de produção. Atuando dessa forma, a “política das empresas”, cujo objetivo fundamental é a maximização dos lucros, passa a pautar a “política dos Estados”, apoiando propostas que levem à desregulamentação trabalhista — diminuição de salários, flexibilização de contratos, facilidades para demissão de funcionários — e à isenção fiscal que, em termos gerais, diminui a capacidade do Estado de financiar políticas sociais. Assim, as grandes empresas passam a exercer um papel de grande relevância nas eleições e nas políticas nacionais, pressionando salários para baixo, como no exemplo de El Salvador, mostrado no documentário, país famoso por suas “sweatshops” [fábricas de suor] em que os trabalhadores recebem um salário muito abaixo do mínimo necessário à sobrevivência. A título de ilustração, os operários envolvidos na produção de um tênis Nike, que nos EUA custam cerca de US$140, ganham US$0,24 a cada peça produzida.
Essa discussão nos levaria a questionar sobre a perda da soberania nacional em face dos processos globais, como a atuação das grandes multinacionais e os organismos e acordos internacionais, que tendem a apoiar políticas de austeridade fiscal. Milton Santos argumenta que isso significaria, nos países periféricos, um déficit democrático que gera grandes crises de representatividade, como as verificadas em toda a América Latina ao longo da década de 1990: o sentimento de que o Estado não é do povo e para o povo, mas sim das grandes empresas e para as grandes empresas. Nas palavras do próprio autor, “(…) dentro de cada país, sobretudo entre os mais pobres, informação e dinheiro mundializados acabam por se impor como algo autônomo em face da sociedade e, mesmo da economia. (…) A instalação desses capitais globalizados supõe que o território se adapte às suas necessidades de fluidez, investindo pesadamente para alterar a geografia das regiões escolhidas. De tal forma, o Estado acaba por ter menos recursos para tudo que é social (…). Não é que o Estado se ausente ou se torne menor. Ele apenas se omite quanto ao interesse das populações e se torna mais forte, mais ágil, mais presente, ao serviço da economia dominante”.

V. Mídia e globalização

Segundo Milton Santos, a mídia global — a partir de condições técnicas progressivamente mais refinadas — produz fábulas e mitos, dentre os quais está a ideia de aldeia global, ou seja, a narrativa segundo a qual a globalização teria unido simetricamente todos os recantos do mundo, quebrando barreiras, quando na verdade estaríamos erigindo novas “muralhas do capitalismo”, agora simbólicas, que condenam áreas como o continente africano ao esquecimento. Outro mito propagado pela mídia seria o do espaço e do tempo contraídos, graças aos prodígios da velocidade. Mito porque a velocidade apenas está ao alcance de um pequeno número limitado de pessoas, com fácil acesso aos meios de comunicação e de transporte.
Em termos gerais, o autor critica a mídia porque ela seria responsável por reproduzir uma narrativa fabulosa sobre a globalização que tenderia a perpetuar as desigualdades entre o “mundo do norte” e o “mundo do sul”: ela é apropriada, utilizada e manipulada por um punhado de atores — notadamente Estados e empresas materialmente hegemônicos — em função de seus objetivos particulares, impondo ideologias, como os preceitos do livre mercado, e estimulando o consumo em todo o mundo. Indo além, Milton Santos identifica um oligopólio formado por seis grandes agências de notícias capazes de pautar a política, a economia e demais agendas em todos os países do mundo — por meio da manipulação e da padronização das informações difundidas — de modo a instruir e convencer essas populações nacionais a agirem em conformidade com interesses economicamente hegemônicos.

VI. Cultura popular versus cultura de massa

Ao falar de uma globalização possível, “mais humana” e “democrática”, Milton Santos guinda o povo à condição de ator protagonista do que seria um período “demográfico ou popular” da história: a cultura popular apareceria como uma “revanche” sobre a cultura de massa. Segundo o documentário, poderíamos notar em toda parte, a presença e a influência de uma cultura de massas buscando homogeneizar e impor-se sobre a cultura popular; mas também, e simultaneamente, as reações dessa cultura popular.
A cultura de massa tende a unificar, padronizar e homogeneizar seus “produtos” de modo a atender demandas de mercados, mostrando-se indiferente às heranças e à realidades locais. Essa conquista logra êxito em maior ou menor graus segundo lugares e sociedades, mas jamais é completa, pois encontra a resistência da cultura preexistente, popular.
Com isto, Milton Santos indica que a cultura popular — um discurso dos “de baixo”, pondo em relevo o cotidiano e a linguagem dos pobres, das periferias — apresenta-se como uma revanche à padronização massiva, ainda que, para isso, faça uso dos instrumentos da cultura de massa, como o cinema, as técnicas de gravação de áudio, o rádio etc. Neste caso, os instrumentos da cultura de massa são reutilizados, mas o conteúdo não “global”, nem a motivação primeira é o mercado, pois a base do popular se encontra no território e na cultura locais. Esse sincretismo encontra exemplo no rap ceilandense, mostrado pelo autor: ele apresenta um fundo genuíno que encontra lastro na “quebra” ceilandense — e, por isso, cumpre papel de afirmação identitária ―, mas faz uso de técnicas de gravação e divulgação típicas da cultura massiva para fazer ecoar seu recado: “eu não sou de Brasília; sou da Ceilândia”.

VII. A questão da fome

Para Milton Santos, a questão da fome — a desigualdade entre o “grupo dos que não comem” e o “grupo dos que não dormem com receio da revolta dos que não comem” — não é ocasionada pela falta de alimentos. Intelectual marxista, Milton Santos acredita que a produção de alimentos cresce de forma proporcional ao crescimento populacional, pois a ampliação da força de trabalho fomentaria o crescimento da produção, de modo que sempre haveria alimento para todos. Assim, o problema da fome só poderia ser explicado em função da má distribuição de alimentos que — assim como o capital monetário — tendem a se concentrar nas mãos de alguns poucos [donos dos meios de produção que, em termos globais, se identificam com os países ricos]. Por esse motivo, o autor enfatiza que alguns países europeus já tomam medidas [como multas às empresas que produzem além da demanda] no sentido de conter o desperdício.
A perspectiva malthusiana rivaliza com essas ideias pois postula que a produção de alimentos cresce em ritmo lento, em progressão aritmética, enquanto o crescimento populacional tende a evoluir de forma acelerada, em progressão geométrica. Assim, a fome seria explicada, segundo Thomas Malthus, pela insuficiência de alimentos e a única solução para uma crise alimentícia seria o controle demográfico.

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Feb 13, 2022 Bruno Vieira rated it really liked it

Milton Santos é um verdadeiro mestre da geografia. Por uma outra globalização é uma obra necessária para não só aqueles que estudam academicamente a área, mas para aqueles que querem entender como o processo da criação de um mundo global é excludente e criador de desigualdades.

Tendo dito isto, algumas críticas são necessárias (do meu ponto de vista). A linguagem é extremamente dura e a leitura árdua, sendo necessária reler diversas vezes uma mesma parte pra entender completamente o que foi dito.

Milton Santos é um verdadeiro mestre da geografia. Por uma outra globalização é uma obra necessária para não só aqueles que estudam academicamente a área, mas para aqueles que querem entender como o processo da criação de um mundo global é excludente e criador de desigualdades.

Tendo dito isto, algumas críticas são necessárias (do meu ponto de vista). A linguagem é extremamente dura e a leitura árdua, sendo necessária reler diversas vezes uma mesma parte pra entender completamente o que foi dito. Isso pode ser, porém, um problema pessoal, por isso pretendo retornar ao livro futuramente para tentar entender mais a fundo as ideias do autor.

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May 12, 2019 Lucas rated it it was amazing

O pensamento de Milton Santos abre as portas do novo milênio para que se desenvolva no Brasil e na América Latina uma nova cultura, onde a pluralidade de povos e de culturas é a abertura para um processo de decolonização e substituição da lógica racionalista individualista por uma lógica coletivista pluralista, unindo o conhecimento dos povos originários e da diáspora africana como um projeto de reconhecimento das muitas identidades latinas e do nosso envolvimento com a territorialidade e a natu O pensamento de Milton Santos abre as portas do novo milênio para que se desenvolva no Brasil e na América Latina uma nova cultura, onde a pluralidade de povos e de culturas é a abertura para um processo de decolonização e substituição da lógica racionalista individualista por uma lógica coletivista pluralista, unindo o conhecimento dos povos originários e da diáspora africana como um projeto de reconhecimento das muitas identidades latinas e do nosso envolvimento com a territorialidade e a natureza na América do Sul. ...more

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La globalización perversa es real. Nuestra acción en ella es real. En nuestras manos está el cambio. No tomemos una actitud pasiva ante semejantes alienaciones! Nadie puede luchar por vos, está en tus manos, en tu consciencia.

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Dec 29, 2020 Kaire rated it really liked it

No livro, o geógrafo Milton Santos que foi e continua sendo umas das mentes mais inteligentes e respeitáveis do Brasil, defende a ideia de que é preciso uma nova interpretação do mundo contemporâneo, uma análise multidisciplinar, que tenha condições de destacar a ideologia na produção da história, além de mostrar os limites do seu discurso frente à realidade vivida pela maioria dos países do mundo.

Essa obra foi essencial para minha formação em humanidades, e deu um giro de 360° na minha vida. Mi

No livro, o geógrafo Milton Santos que foi e continua sendo umas das mentes mais inteligentes e respeitáveis do Brasil, defende a ideia de que é preciso uma nova interpretação do mundo contemporâneo, uma análise multidisciplinar, que tenha condições de destacar a ideologia na produção da história, além de mostrar os limites do seu discurso frente à realidade vivida pela maioria dos países do mundo.

Essa obra foi essencial para minha formação em humanidades, e deu um giro de 360° na minha vida. Milton é um autor imprescindível para quem busca entender os diversos espaços existentes.

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❗️DNF PAG 126

I cant do this anymoreeeeee😭

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Oct 03, 2021 Hortensia rated it it was amazing

Inspirador e traz esperança para uma globalização possível e solidária… através da possibilidade técnica (tecnologia da informação) democratizada. Agora entendo pq todo mundo ama o Milton Santos.

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Um homem a frente do seu tempo, um gênio.

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Mar 23, 2019 Caio Alves rated it really liked it

Introdução ao pensamento miltoniano acessível ao grande público.

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sinto-me mal por dizer isto mas vago e nada de novo? mas passou quase meio século e continua accurate

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Sep 05, 2021 Pedro Antônio rated it did not like it

Escrita chata, muitas ideias abstratas e poucos exemplos concretos. Fundamentalmente, o texto carece bastante de elementos coesivos, pois me lembro de algumas locuções substantivas se repetirem diversas vezes em coisa de três linhas. Ademais disso, o autor falha em seu propósito, que seria, em tese, escrever a um público leigo. Acho que ele só se propôs a tanto para se escusar de citar referências ao longo da dissertação. Seria um bom livro se fosse reescrito.

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Livro curto e necessário, explica e levanta hipóteses sobre a globalização de maneira simples e didática. Como o próprio Milton diz, tem uma parte do livro que é pessimista e outra mais otimista, mas ambas são bem esclarecedoras e se complementam. Recomendo muitissimo.

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I had really tough times while reading it because of the language the author had used. It's understandable since the book mostly targets the academic circle. It's been a long time since I started to read, especially given that it's a short book. I had really tough times while reading it because of the language the author had used. It's understandable since the book mostly targets the academic circle. It's been a long time since I started to read, especially given that it's a short book. ...more

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Milton Santos was a Brazilian geographer.

Milton changed his world, by studying and teaching, onto an impressive path. He studied and he taught in Europe, America and Africa. He turned the painful exile that the military dictatorship imposed on him for thirteen years into benefits. Milton Santos wrote more than forty books in several languages; his work became a reference for all those who intend t

Milton Santos was a Brazilian geographer.

Milton changed his world, by studying and teaching, onto an impressive path. He studied and he taught in Europe, America and Africa. He turned the painful exile that the military dictatorship imposed on him for thirteen years into benefits. Milton Santos wrote more than forty books in several languages; his work became a reference for all those who intend to understand in a critical way the current world. He was such an optimistic thinker, before anything else, that he got to distinguish the new from the innovative, concepts that he radically differentiated.

A serious and combative geographer, he didn't spare anyone of severe criticism -- politicians, intellectuals, department friends, and even the more faithful students. Gray hair appeared in his last years, but the professor would always appear in long-sleeve shirts and red tie, dressed with the same seriousness with which he worked with knowledge.

Some of his books include "Por Uma Geografia Nova" (1978) and "A Natureza do Espaço" (1996). His work "O Espaço Dividido" is considered a geography classic: in it Santos develops a theory on urban development in underdeveloped countries.

Milton Santos won the Vautrin Lud International Geography Prize, which is the highest award that can be gained in the field of geography. The award is modelled on the Nobel Prize, and it is considered and colloquially called the Nobel prize for geography.

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November is Native American Heritage Month in the United States. To join in the celebrations, we’ve sorted through our recent archives to...

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Como podemos pensar em uma outra globalização?

O mundo como possibilidade: uma outra globalização As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica, a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o grande capital se apoia para construir a globalização perversa.

O que quer dizer o tema Por uma outra globalização?

Em “Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal”, Santos enfoca, através de constatação pessimista, a questão da globalização, para logo após finalizar com uma visão prognostica positiva, resultante do exercício dialético, visando encontrar nas contradições da sociedade atual, possibilidades ...

Seria possível outra globalização?

A crise de saúde não levou à “desglobalização” desejada por alguns, mas a ultra-globalização agora está sendo travada por Estados que querem recuperar parte de sua soberania industrial, segundo economistas entrevistados pela AFP.

O que Milton Santos fala sobre uma outra globalização?

"O espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão como metáfora. Todos os lugares são mundiais mas não há um espaço mundial. Quem se globaliza mesmo são as pessoas" (Milton Santos, 1993). Globalizar o conhecimento e seu uso.