Para regulamentar a padronização de medicamentos nos hospitais públicos do Tocantins, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), criou a Comissão de Padronização de Medicamentos da Rede Hospitalar. A comissão é responsável por elaborar a lista de medicamentos padronizados na rede, com o nome do princípio ativo básico, conforme a Denominação Comum Brasileira (DCB) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgá-la e determinar seu uso como instrumento básico para a prescrição médica. Show Também é de responsabilidade da comissão rever e atualizar anualmente, a lista de medicamentos padronizados. “Essa comissão vem para padronizar medicamentos, resguardando a qualidade, levando em conta o menor custo de aquisição, armazenamento, dispensação e controle. E o mais importante é que serão avaliadas, constantemente, a qualidade e eficácia dos medicamentos adquiridos pela Sesau. Com essa ação só teremos benefícios para a população”, destacou o titular da pasta, Samuel Bonilha. A gerente de Farmácia Hospitalar da Sesau, Núbia Nanda de Melo Magalhães, explica que serão selecionados e padronizados medicamentos dentre os vários existentes no mercado, o que vai diminuir a lista e tornar mais fácil a aquisição dos medicamentos para atender às demandas dos hospitais. Além disso, a comissão vai servir como órgão anexo ao corpo clínico e a administração das unidades hospitalares em assuntos relacionados a medicamentos e produtos afins. “Esta lista possuirá todos os medicamentos necessários para a rede hospitalar. A padronização vem para trazer economia e, ao mesmo tempo, não deixar que ocorra desabastecimento, pois a lista será menor, mas atenderá às necessidades da rede”, detalhou. A comissão tem poder deliberativo para vetar a compra de medicamentos que se mostrarem ineficazes terapeuticamente e/ou com qualidade duvidosa, por solicitação da farmácia, dos médicos ou por amostragem através
dos seguintes critérios: laudo técnico do medicamento, realizado por laboratório de análise oficial, ensaio clínico terapêutico, quando necessário, e visita de inspeção ao laboratório fabricante. A comissão também é autônoma e competente para incluir qualquer medicamento na padronização. A comissão será composta por uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos, cirurgião dentista, representante da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), representante da enfermagem e membros eventuais ou consultores, que vão apontar os remédios, levando em conta tratamento, dosagem, preço e atendimento ao paciente.
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Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário. Como é feita a padronização de medicamentos?Os medicamentos para o Manual de Padronização são selecionados através de pesquisa bibliográfica de acordo com sua eficácia e relação custo/benefício, partindo da atualização dos medicamentos em uso no hospital e de sugestões e aprovação do corpo clínico.
Qual a importância da padronização de medicamentos?A padronização de medicamentos de um hospital é utilizada como um instrumento fundamental no processo de implementação do uso racional de medicamentos, visando também promover a redução dos custos operacionais da assistência farmacêutica.
Quando ocorreu a padronização dos medicamentos?A primeira farmácia hospitalar que se tem registro data de 1752 em um hospital da Pensilvânia (EUA), na qual foi apresentada a primeira proposta de padronização de medicamentos.
O que significa não padronizado?Autoriza-se o fornecimento de medicamento prescrito pelo médico que acompanha o autor, ainda que este configure como não padronizado, ou seja, que não conste dos protocolos e diretrizes terapêuticas estabelecidas pelos órgãos oficiais, vez que, segundo o laudo médico, é o único eficaz no controle de Distrofia Muscular ...
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