São considerados EPC desde auxiliares de pipetagem até cabines de segurança biológica CSB

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São considerados EPC desde auxiliares de pipetagem até cabines de segurança biológica CSB

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Equipamentos de Proteção 
Coletiva – EPC
O que são EPCs
São equipamentos de contenção que possibilitam a proteção do trabalhador e do meio ambiente em uma 
determinada área. Devem estar instalados em locais bem sinalizados e de fácil acesso. 
Todos os trabalhadores devem ser treinados para a utilização dos EPCs. 
EPCs recomendados para utilização nos laboratórios que trabalham com DST, 
Aids e Hepatites Virais
Auxiliares de pipetagem
São dispositivos para auxiliar a sucção em pipetas. Podem ser simples como peras de borracha, equipamentos 
elétricos ou eletrônicos.
 Figura 1 – Modelos de auxiliares de pipetagem.
 
Biossegurança - Laboratórios de DST, Aids e Hepatites Virais Aula 04 - Equipamentos de proteção coletiva - EPC
Alças descartáveis
São consideradas também EPCs porque evitam a formação de aerossóis. São feitas de plástico estéril.
A vantagem dessas alças é a de dispensar a flambagem. São ideais para serem utilizadas em cabines de 
segurança biológica. 
Após o uso, são descartadas como resíduo infectante. É necessário descontaminá-las antes do descarte final 
quando usadas em culturas.
 Figura 2 – Alça descartável.
Dispensadores automáticos 
São utilizados acoplados a frascos que contêm substâncias químicas, fazendo a sucção e dispensando os 
reagentes líquidos. Oferecem segurança ao operador porque evitam o risco de ocorrer derramamentos.
 Figura 3 – Dispensadores automáticos.
Anteparo para microscópio de fluorescência
É um dispositivo para proteção contra a radiação da luz ultravioleta, que pode causar danos aos olhos, inclusive 
cegueira. Este dispositivo é usado acoplado ao microscópio.
 Figura 4 – Anteparo para microscópio 
 de fluorescência.
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fapeu
Typewritten Text
Chuveiro de emergência 
É um chuveiro para banhos em caso de acidentes com produtos químicos ou material biológico sobre o 
profissional. 
Este chuveiro é acionado por alavancas de mãos, cotovelos ou joelhos e deve ser colocado em local de fácil 
acesso, próximo às áreas laboratoriais.
 Figura 5 – Chuveiro de emergência 
 com lava-olhos acoplado.
Lava-olhos
É utilizado para lavar os olhos quando ocorrer respingos ou salpicos acidentais de materiais biológicos ou 
químicos na mucosa ocular. 
Alguns modelos vêm acoplados ao chuveiro de emergência.
A equipe do laboratório deve ser treinada para o uso deste equipamento, uma vez que jatos fortes de água 
podem prejudicar ainda mais o olho atingido.
Pode-se utilizar também o frasco lava-olhos. A água contida no frasco deve ser trocada pelo menos uma vez 
por semana, e o registro da troca anotado. 
Figura 6 – Frasco lava-olhos.
Atenção
Os chuveiros de emergência e lava-olhos devem ser testados 
semanalmente para verificar se estão funcionando normalmente. 
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Extintores de incêndio
Os extintores são utilizados para acidentes envolvendo fogo. 
Podem ser de vários tipos, dependendo do material envolvido no incêndio. 
Capela de segurança química
É uma cabine de exaustão que protege o profissional da inalação de vapores e gases liberados por reagentes 
químicos e evita a contaminação do ambiente laboratorial.
 Figura 7 – Capela de segurança química.
Cabines de Segurança Biológica – CSB
São equipamentos com sistemas de filtração de ar que protegem o profissional, o material que está sendo 
manipulado e o ambiente laboratorial dos aerossóis potencialmente infectantes que podem se espalhar durante a 
manipulação de materiais biológicos. 
As CSBs têm filtros de alta eficiência. O mais utilizado atualmente é o filtro HEPA (High Efficiency Particulate 
Air) que apresenta uma eficiência de filtração de 99,93% para partículas de 0,3µm de diâmetro, chamadas de MPPS 
(Maximum Penetration Particulate Size).
A escolha da cabine de segurança biológica
A escolha de uma cabine depende, em primeiro lugar, do tipo de proteção que se pretende obter: 
 ■ proteção do produto ou ensaio;
 ■ proteção pessoal contra microrganismos dos Grupos de Risco 1 a 4;
 ■ proteção pessoal contra exposição a radionuclídeos G e químicos tóxicos voláteis; ou
 ■ uma combinação deles.
Classificação das cabines de segurança biológica
Os sistemas de filtração das CSB são mais ou menos complexos, de acordo com o tipo de microrganismo ou 
produto que vai ser manipulado em cada cabine. Por isto, elas são classificadas em três tipos:
1. Classe I.
2. Classe II, subdivididas em A1, A2 e B2.
3. Classe III.
1. CSB – Classe I 
É o tipo mais simples de cabine. É pouco utilizada atualmente por não proteger dos riscos presentes nos 
laboratórios clínicos.
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2. CSB – Classe II 
São os modelos mais utilizados nas atividades que apresentam risco biológico. Têm um filtro HEPA 
de exaustão e um filtro HEPA de insuflamento, garantindo a proteção do produto ou amostra, do operador/
profissional de laboratório e do ambiente.
 Figura 8 – Cabine classe II.
Podem ser de três tipos: A1, A2 e B2. Veja na tabela a seguir a comparação das CSBs de classe II, de acordo com 
o tipo de proteção desejada, características e indicações de uso.
Tabela 1 – Comparação das CSBs classe 2 quanto às características e indicação de uso.
3. CSB – Classe III 
São hermeticamente fechadas e necessitam de um ambiente controlado para serem operadas. São usadas em 
laboratórios de contenção, onde se manipulam agentes de classes de risco 3 ou 4.
As CSBs nos laboratórios de DST, Aids e Hepatites Virais
As cabines mais adequadas para laboratórios de DST, Aids e Hepatites virais são as CSBs Classes II A2 ou B2.
Devem ser usadas nas seguintes situações:
 ■ Nos procedimentos com alto potencial de formação de aerossóis ou borrifos infecciosos, tais como:
 ■ Centrifugação;
 ■ Trituração;
 ■ Homogeneização;
 ■ Agitação vigorosa; 
 ■ Ruptura por ultrassom; e 
 ■ Abertura de recipientes contendo material em que a pressão interna possa ser menor que a pressão 
ambiental. Ex.: ampolas contendo material liofilizado. 
 ■ Nos procedimentos com altas concentrações ou grandes volumes de materiais biológicos contendo 
microrganismos patogênicos de classes de risco 2 e 3. 
As CSBs com sistema de exaustão externo (A2 e B2) permitem que os produtos biológicos sejam preparados 
e manipulados com produtos químicos voláteis. Porém, a proteção contra estes produtos é restrita. 
O trabalho exclusivo com produtos químicos deve ser feito em capela de exaustão química e não em CSB.
Tipo Padrão de fluxo do ar
Uso com 
Radionucleídeos / 
Substâncias Químicas
Classes 
de Risco 
Biológico
Classe II
Tipo A1
(antiga tipo A)
 ■ 70% de ar recirculado através 
de filtro HEPA. 
 ■ 30% de ar exaurido para o 
ambiente interno através de 
filtro HEPA.
Não 1 e 2
Classe II
Tipo A2
(antiga tipo 
B3)
 ■ 70% de ar recirculado através 
de filtro HEPA. 
 ■ 30% de ar exaurido para o 
ambiente externo através de 
filtro HEPA.
Sim
(Níveis baixos / 
baixa volatilidade-
toxicidade)
1, 2 e 3
Classe II
Tipo B2
 ■ Nenhuma recirculação de ar: 
100% de ar exaurido através de 
filtros HEPA e tubulação rígida 
para o ambiente externo.
Sim 1, 2 e 3
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Utilização da cabine de segurança biológica
 ■ As cabines de segurança biológica são equipamentos que trabalham

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Quais são os EPCs de um laboratório?

Veja aqui quais são os tipos mais comuns de equipamentos de proteção coletiva em laboratórios:.
Capela;.
Coletores de resíduos;.
Chuveiro de emergência;.
Extintores de incêndio;.
Lava-olhos;.
Saída de emergência..

Quais são os tipos de EPCs?

Dentre os principais tipos de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), podemos citar:.
Placas de Sinalização (saída, entrada, escadas, etc);.
Chuveiro Lava-Olhos;.
Sensores de presença;.
Cones de Sinalização;.
Sistema de Iluminação de Emergência..
Cavaletes;.
Fita de Sinalização;.
Sistema de Ventilação e Exaustão;.

São considerados equipamentos de proteção coletiva EPCs ):?

Como exemplos de EPC podem ser citados:.
Redes de Proteção ( nylon).
Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas zebradas).
Extintores de incêndio..
Lava-olhos..
Chuveiros de segurança..
Exaustores..
Kit de primeiros socorros..

O que são EPC laboratório?

É denominado equipamento de proteção coletiva (EPC) o equipamento de uso no laboratório que, quando bem especificado para as finalidades a que se destina, permite executar operações em ótimas condições de salubridade para o operador e as demais pessoas no laboratório.