O que acontece com as Esquiletes em Alvin e os Esquilos na estrada?

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ELES ESTÃO DE VOLTA E MAIS FESTEIROS AINDA! Todos já conhecemos muito bem a fama de causar encrenca do trio Alvin, Simon e Theodore, assim como também sabemos do enorme coração que cada um possui. Nessa nova aventura dessa turminha o então “pai adotivo” deles, Dave, colocou a turminha em “férias” por tempo indeterminado para que ele se dedique a produção do CD de uma nova estrela da música e amiga da turminha do barulho, Ashley (Bella Thorne).

Mas o CD só irá acontecer em Miami e apenas um acompanhante pode ir como o Dave, é aí que ele traz a sua nova namorada para conhecer os meninos, a Samantha, que é interpretado pela linda Kimberly Williams-Paisley. Só que ela tem um filho que vai fazer da vida de Alvin e sua turma uma tremenda correria para se livrarem dele e ainda impedirem que o pai deles acabe casando com a Samantha.

Com isso acaba acontecendo uma corrida para poder chegar em Miami e estragar o pedido que o Dave estava “planejando” fazer durante um jantar romântico. Porém, no decorrer dessa viagem, que eles tiveram que se unir ao filho de Samantha, Max, para poderem chegar ao seu destino e cumprirem sua missão. Eles esbarram com um agente que trabalha para a força aérea e acaba transformando essa viagem num completo transtorno para Alvin, Theodore e Simon.

Ao passo que podemos observar o verdadeiro sentimento de família que o filme desperta, chega a ser lindo e bastante verdadeiro. Com participações de Bela Thorne no papel da estrela Ashley e do cantor Redfoo, o filme ganha um tom mais jovem e dinâmico. Sem contar que não se pode esquecer das maravilhosas esquiletes, que são as mais novas juradas do programa American Idol.

Esse retorno de Alvin e seus irmãos, Simón e Theodore, promete esquentar ainda mais o verão de 2016, com esse filme que mistura os mais doces e enérgicos sentimentos que poderíamos ter.

Confira o Trailer:

Alvin e os Esquilos – Na estrada, tem data prevista de estreia em 24 de dezembro de 2015

Muitos se perguntam a necessidade de mais um filme da franquia. Se perguntam se ainda há público para as aventuras dos esquilos cantores. As explicações são variadas. Desde ser uma franquia infantil antiga e conhecida (nos EUA) remetendo ao “Baby boom” da década de 50/60 à insistência do estúdio de aproveitar até a última gota dos personagens. A verdade é que “Alvin e os Esquilos: Na Estrada” (Alvin and the Chipmunks: The Road Chip, 2015) pode ser cansativo para alguns, mas deve agradar os que procuram diversão leve e descompromissada.

Após a súbita fama, as esquiletes e um naufrágio numa ilha tropical, a vida de Alvin, Simon e Thoedore é até tranquila. As coisas começam a ficar mais agitadas com a chegada do aniversário de Dave, o que dá uma deixa para uma festa de arromba organizada por Alvin, que claro sempre termina em confusão. Dave, porém, releva o castigo e aproveita para anunciar que está com uma nova namorada. O problema é o filho da namorada um humano adolescente pronto para infernizar a vida dos animais. No entanto, com a descoberta de um anel de noivado uma aliança inusitada é formada na esperança de que uma família não seja formada entre eles, dando origem a uma “roadtrip” pelos EUA de Los Angeles até Miami.

O humor pueril com piadas um tanto quanto batidas está lá, mas Walt Becker consegue inserir alguns pontos isolados em que a risada flui de maneira natural. Não em parte dos personagens do filme, mas das participações especiais no filme. Nomes como Redfoo (como um DJ da festa do início) e Uso Aduba (como uma policial) são alguns dos momentos de reinvenção. Aliás a sequência com Uzo Aduba é uma das melhores do filme no quesito humor físico, mas inteligente. Jennifer Coolidge (a eterna mãe de Stifler) também ajuda. Há também sacadas inteligentes com clássicos do cinema (Iluminado, Psicose, Westerns) e programas de TV (American Idol) que talvez só serão entendidas pelos adultos.

No quesito musical, o estofo de músicas pops escolhidas foi interessante, que vão do country a uma reinvenção no estilo New Orleans de “Uptown Funk”. As vozes auto tunadas dos esquilos até que não são tão irritantes nelas, no resto do filme é outra história…. Há uma tentativa de colocar um drama familiar no meio de tudo, que as vezes até funciona, mas que não atrapalha o andamento da comedia. A animação dos esquilos está bem executada. A única ressalva negativa que foge do já aceitável no filme é o personagem de Tony Hale. O Agente Snuggs até que começa engraçado, mas o nível de histrionia alcançado incomoda pela falta de graça em alguns pontos.

No final das contas é mais do mesmo. Uma comédia das que Hollywood produz aos montes, com uma mensagem fofa e politicamente correta no final. Mas que pelo menos atinge uma qualidade aceitável e não incomoda tanto no quesito exibição. Temos aqui mais um clássico filme da “Sessão da Tarde”, que talvez as crianças ainda tenham interesse em assistir.

* O Série Maníacos assistiu ao filme a convite da Fox Filmes do Brasil

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