A educação brasileira pede uma série de revisões e isso não é de agora. Estamos à beira da escolha de um novo presidente para o Brasil e sabemos que o setor de educação (bem como vários outros) trará desafios. Reflita a respeito, considerando a leitura abaixo e também o seu conhecimento de mundo. Feito isso, escreva um texto dissertativo no qual você defenda os seus argumentos de maneira clara, objetiva e precisa sobre o seguinte tema: Desafios da educação brasileira. Não esqueça de que, em sua conclusão, você deverá trazer propostas de solução para os problemas tratados no desenvolvimento. Show Não deixe de fazer o seu brainstorm -> esqueleto -> rascunho. Abaixo, você encontra o texto de apoio. Leia-o com bastante atenção. Busque outras leituras, caso julgue necessário. Por fim, produza um texto dissertativo argumentativo, que deve conter entre 25 e 30 linhas. *** Se você está preparando para o ENEM, o ideal é que escreva a sua redação com base nas instruções abaixo, extraídas da prova de 2017:
TEXTOS DE APOIOTexto 1Em um cenário dominado pelo debate a respeito da implementação de políticas estruturantes, como a homologação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e a Reforma do Ensino Médio, o Brasil tem a chance de mudar os seus resultados educacionais. No entanto, os próximos anos serão fundamentais para determinar se essas ações poderão gerar impacto na sala de aula. Durante o 7° Seminário Internacional do Centro Lemann, realizado na última semana em São Paulo (SP), os pesquisadores Martin Carnoy, David Plank, Eric Bettinger e Paulo Blikstein, de Stanford (EUA), discutiram alguns dos principais desafios que a educação brasileira deve enfrentar nos próximos anos. Confira os principais pontos: – Mudar a formação de professores [Leia o texto completo, com o detalhamento dos pontos listados acima] Fonte: 6 desafios para transformar a educação brasileira nos próximos 4 anos / Porvir Texto 2Um dos grandes desafios relacionados à garantia da qualidade da educação é o de promover a permanência e a aprendizagem dos alunos nas escolas. A proporção de estudantes que concluem o ensino fundamental ainda é muito baixa. Segundo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), de cada 100 alunos matriculados no Ensino Fundamental, apenas 53 conseguem concluí-lo. Esse quadro agrava-se nas regiões mais pobres, como Norte e Nordeste, onde somente 40% das crianças concluem o ensino fundamental. No Sul e Sudeste, essa proporção sobe para 70%. [Leia o texto completo] Fonte: Desafios da Educação / UNICEF Texto 3Desafios 2018 – Educação / Programa Roda Viva Leia aindaCenário da Educação / ONG Todos pela Educação Boa produção! Um abraço, Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento, em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980. Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais: O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64 anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia). Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação. Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha, tivesse que resolver todos os problemas sociais. Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o ensino determina o que o professor faz quando ensina. Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;) O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e, em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros. Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente. É preciso abandonar a crença de que as atitudes dos professores só se modificam na medida em que os docentes percebem resultados positivos na aprendizagem dos alunos. Para uma mudança efetiva de crença e de atitude, caberia considerar os professores como sujeitos. Sujeitos que, em atividade profissional, são levados a se envolver em situações formais de aprendizagem. Mudanças profundas só acontecerão quando a formação dos professores deixar de ser um processo de atualização, feita de cima para baixo, e se converter em um verdadeiro processo de aprendizagem, como um ganho individual e coletivo, e não como uma agressão. Certamente, os professores não podem ser tomados como atores únicos nesse cenário. Podemos concordar que tal situação também é resultado de pouco engajamento e pressão por parte da população como um todo, que contribui à lentidão. Ainda sem citar o corporativismo das instâncias responsáveis pela gestão – não só do sistema de ensino, mas também das unidades escolares – e também os muitos de nossos contemporâneos que pensam, sem ousar dizer em voz alta, “que se todos fossem instruídos, quem varreria as ruas?”; ou que não veem problema “em dispensar a todos das formações de alto nível, quando os empregos disponíveis não as exigem”. Enquanto isso, nós continuamos longe de atingir a meta de alfabetizar todas as crianças até os 8 anos de idade e carregando o fardo de um baixo desempenho no IDEB. Com o índice de aprovação na média de 0 a 10, os estudantes brasileiros tiveram a pontuação de 4,6 em 2009. A meta do país é de chegar a 6 em 2022.
Quais são os grandes desafios da educação no Brasil?A pandemia e as desigualdades que foram ampliadas a partir dela, a retomada das atividades presenciais nas escolas, a vacinação de crianças, o uso da tecnologia e a implementação do Novo Ensino Médio estão entre os principais desafios do ano.
Qual é o grande desafio da educação nos dias de hoje?Neste sentido, torna-se claro que o grande desafio da educação na atualidade é transformar-se, é abrir-se às mudanças, é tornar-se “atraente” às crianças e jovens, é fazer com que estes tornem-se sujeitos ativos na construção do conhecimento.
Quais são os três grandes desafios da educação?Os 5 maiores desafios da educação básica e as maneiras de solucioná-los. Falta de investimentos generalizados. ... . Mais acesso à escola e mais participação das famílias. ... . Carga horária x vagas. ... . Fortalecimento da escola pública. ... . Modelo distorcido de formação de docentes.. O que escrever na redação sobre educação?Redação sobre a importância da educação para o desenvolvimento da sociedade brasileira. Propostas factíveis para um bom sistema de ensino público de base. Estudo de caso: educação infantil no Brasil e educação infantil nos Estados Unidos. Analfabetismo funcional e a manutenção das desigualdades sociais no Brasil.
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